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Osasco: homem diz que matou amiga por ter sido chamado de “frouxo”

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Depois de três meses foragido, Valter Ribeiro de Oliveira, se entregou à polícia. Ele admitiu que matou a amiga Luciana Lopes, uma cadeirante de 47 anos, na casa dela, no Jardim Veloso, em Osasco, em setembro. Valter afirmou que cometeu o crime após ter sido chamado de “frouxo” pela mulher, segundo reportagem do “Balanço Geral”, da Record TV (assista abaixo).

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O corpo de Luciana foi encontrado pela cunhada, Juvanete da Silva. “Ela estava caída do lado da cama, com a cabeça toda ensanguentada, o vestido erguido”, contou, à reportagem. “Foi um choque muito grande”. A carteira e o celular da mulher também teriam sido roubados.

Valter era frequentador da casa de Luciana e, ao ser apontado como suspeito do crime, fugiu. Ele chegou a passar um período como morador de rua, até que acabou se entregando.

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Na delegacia da Vila Yolanda, em Osasco, Valter disse que ia frequentemente à casa de Luciana para ajudá-la em atividades do dia a dia, como em idas ao supermercado.

Na tarde do crime, foi comprar cigarro para ela. Quando voltou, Luciana teria pedido para que ele ficasse mais tempo na casa dela. Valter recusou e teria sido chamado de “frouxo”. Então, teve um ataque de fúria e a matou, segundo o homem contou à polícia.

O assassino teria dado uma cotovelada em Luciana, que fez com que ela caísse desmaiada. Depois, Valter teria ido até a cozinha e pego uma faca de churrasco, com a qual esfaqueou a mulher.

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Apesar de confessar o assassinato, ele não ficou preso. A Justiça pediu mais detalhes sobre o caso à delegacia, que tem até 60 dias para enviar as informações. Valter está em liberdade, mas tem de cumprir algumas regras, como não viajar, não sair à noite e se apresentar à Justiça regularmente.

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