Com a repercussão causada pelo marido relatando seu suposto desaparecimento, em Osasco, Stéfany Ferreira, de 26 anos, reapareceu e disse que não sumiu nem era mantida em cárcere privado, como denunciou o marido, o serralheiro Henrique Ferreira. Na verdade ela saiu de casa e quer o divórcio. “Não quero ele”.
Stéfany saiu de casa na manhã de sábado (12) e não voltou. Ao “Cidade Alerta”, da Record TV, Henrique contou que havia descoberto um suposto caso da esposa e que vinha recebendo mensagens de que ela era mantida, sob tortura, em cárcere privado.
A mulher reapareceu e, em entrevista ao mesmo programa nesta terça-feira, 15 (assista aos vídeos abaixo), afirmou que deixou a residência para dar um basta ao ciúme do marido e às condições precárias de moradia onde o casal vivia com os três filhos, de onde disse já ter pedido para sair e se disposto a ajudar para isso diversas vezes.
“Estou muito chateada, muito magoada. Saí no desespero. Já tinha conversado com ele muitas vezes”, afirmou Stéfany.
A mulher declarou que queria trabalhar para ajudar a melhorar as condições de vida da família, que vive em um barraco em uma favela de Osasco, mas ele não deixava. “[Eu dizia] Eu trabalho, a gente se ajuda. Não gosto dessa vida, essa vida é ruim para mim e para os nossos filhos. Ele se acomodou no canto dele”.
Stéfany também nega ter abandonado os três filhos: “Não abandonei os meus filhos, eu deixei com o pai. Se fosse para abandonar, teria deixado na rua, deixado com alguém, não com o pai. Eu morro e mato por eles”.
Ciúme doentio
Stéfany relatou que Henrique tem um ciúme doentio dela. “A gente teve momentos felizes, era um homem compreensivo. Tinha ciúme, mas não tanto quanto agora, que dobrou. De tanta coisa acontecendo, o casamento… ele ‘explode’. É como se fosse uma bomba, não tem mais como voltar. Estoura. E eu me senti desse jeito”.
“Ele começa: ‘onde você foi?’, ‘com quem você falou?’, ‘por que você não atendeu ao telefone?’, ‘por que você está com essa roupa?’… Espera aí, eu sou uma cidadã, eu sou uma mulher, sou um ser humano e viver nas condições que eu estou… gente do céu!”, continuou Stéfany.
“Sou boa, sou gentil, tenho minhas falhas, como todo mundo tem, sou um ser humano, e eu tenho direito de colocar uma calça, um vestido, o que eu quiser no meu corpo. Se eu quiser fazer uma tatuagem nas minhas costas escrito Gustavo, Paulo e Estela (nomes dos filhos do casal) bem grandão, eu faço. E ele fala assim: ‘não, não faz tatuagem porque tatuagem vai fazer mal’; ‘ah, não bebe cerveja porque cerveja vai fazer mal. Quem sabe disso sou eu. Eu sou grande, vacinada, mãe de três filhos”.
Para Stéfany, Henrique “começou a se comportar feito um pai, não como marido”.
“Para ele, é respeito, pelo meu ponto de vista ele não me respeita. Eu falei: ‘Henrique, eu não gosto que você fique implicando com minhas roupas’. Está calor, é claro que eu não vou ficar de calça e blusa de frio. Se eu tiver que sair com meus filhos em um parque para a gente se divertir, vou usar um short porque está calor e eu quero ficar à vontade. E ele: ‘não, você quer usar short para mostrar para todo mundo’, ‘você quer usar short para dar para um, para outro…’ como se eu fosse uma mulher de rua. E eu não sou isso”, afirmou.
“Não vai atrás de mim”
No “Cidade Alerta”, o apresentador Luiz Bacci disse que a Record vai disponibilizar auxílio jurídico ao casal. Stéfany quer que cada um siga seu caminho amigavelmente. Quer que Henrique pague pensão e fique com os filhos nos dias determinados pela Justiça.
“Vou ter minha vida e ele a dele. Vai ser o melhor para os nossos filhos. Ele vai ver eles e eu vou cuidar deles”.
Aos prantos, Henrique se propôs a pagar o aluguel uma casa para ela morar com as crianças, durante entrevista ao “Cidade Alerta”.
A mulher disse que aceita, mas garantiu que o relacionamento não tem mais volta: “Não vai atrás de mim à noite, não vai atrás de mim onde eu for. Não me para, não venha falar comigo, porque é só em questão das crianças que você tem que falar comigo. Mais nada”.