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Por aumento, bancários entram em greve

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Agência parada na região central de Osasco nesta quinta / Foto: Jeferson Martinho

Agência parada na região central de Osasco nesta quinta / Foto: Jeferson Martinho
Agência parada na região central de Osasco nesta quinta / Foto: Jeferson Martinho

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Com anúncio de greve nas portas, foi assim que algumas agências bancárias de Osasco e São Paulo amanheceram na quinta-feira, 19. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região estima que mais de 18 mil trabalhadores participaram da paralisação.

A greve da categoria atinge todo o país e é por tempo indeterminado. Durante este período, os caixas de autoatendimento vão continuar funcionando. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada no último dia 12 e reafirmada na quarta-feira, 18. Isto porque a categoria rejeitou a proposta dos bancos de reajuste de 6,1%. Os bancários cobram um aumento salarial de 11,93%.

Em nota, Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, disse que a categoria aguarda uma posição dos patrões. “Esperamos que os bancos retomem as negociações o mais rápido possível, com reajuste compatível com a riqueza do setor. Só assim a greve vai acabar”.

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Demais reivindicações
Além do aumento real, a categoria reivindica PLR: três salários mais R$ 5.553,15; salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21); vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de um salário mínimo; ampliação das contratações; combate às terceirizações; respeito à convenção 158 da OIT (que inibe dispensa imotivada); fim de metas abusivas e do assédio moral; mais segurança nas agências; proibição do porte de chaves de cofres e agências por bancários; igualdade de oportunidades, com contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afrodescendentes.

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