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Projeto de novo Paço Municipal de Osasco é cancelado

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Obra do prédio onde ficaria o novo Paço Municipal, ao lado da estação Osasco da CPTM, na Avenida Fuad Auad, que agora deve ser destinado a projetos da iniciativa privada / Foto: Sergio Gobatti

O projeto de construção de um novo Paço e Câmara Municipal em Osasco, no bairro Bonfim, está cancelado, segundo o prefeito Rogério Lins (PODE) afirmou em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (26).

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O projeto previa a cessão de terrenos da Prefeitura à iniciativa privada em troca da construção de um edifício de 19 andares que serviria como nova sede da Prefeitura e da Câmara de Vereadores. A obra foi paralisada depois de 20% de construção e divergências em torno dos custos ao município impedem a continuidade da parceria com a iniciativa privada para que o prédio seja destinado aos órgãos públicos, afirmou Lins.

“Essa não foi uma iniciativa do nosso governo. A tratativa envolvia áreas nobres da Prefeitura em torno de um prédio somente na alvenaria. Quando a gente foi entender de fato o projeto… A Prefeitura iria ficar com toda a parte de acabamento, cabeamento. Teria que gastar R$ 30 milhões, R$ 40 milhões em acabamento. Não vou dar área nobre da Prefeitura em troca de prédio sem acabamento”, explicou o prefeito de Osasco.

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Rogério Lins ressaltou ainda que não foi aplicado dinheiro público na obra iniciada, ao lado da estação de trem da CPTM, na Avenida Fuad Auada, importante via da cidade que liga a rodovia Castello Branco ao Centro e, no sentido oposto, permite o acesso às marginais Tietê e Pinheiros.

“Quero levar uma universidade para lá, um hospital da iniciativa privada”, diz prefeito

Agora, a administração municipal articula junto à iniciativa privada projetos para revitalizar a área onde ficaria o novo Paço Municipal. “Quero levar uma universidade para lá, um hospital da iniciativa privada. O Bonfim merece ser reconfigurado”, afirmou Rogério Lins. “Pessoalmente tenho feito um esforço muito grande para reconfigurar aquela região”.

Ele explicou ainda que trata-se de notícia falsa a informação de que a área onde seria o novo Paço Municipal foi a leilão. “A área que foi a leilão não tem nada a ver com aquela obra”.

O projeto cancelado

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Iniciado em 2014, na gestão do ex-prefeito Jorge Lapas (PDT), O projeto barrado previa a construção, por meio de parceria com a iniciativa privada, de um prédio com 19 andares administrativos que abrigariam o gabinete do prefeito, secretarias e Restaurante do Servidor.

Reprodução

Três pavimentos abrigariam a Câmara Municipal, com gabinetes, plenário com 180 lugares para o público e instalações para oferecer suporte ao trabalho dos vereadores, como almoxarifado e salas de reunião.

O prédio contaria ainda com um auditório, teatro com capacidade para cerca de 700 pessoas, dois subsolos com 500 vagas de estacionamento e uma praça por onde o público poderia acessar a estação de trem.
O edifício seria construído pela iniciativa privada e repassado ao município em troca de três áreas públicas, onde seriam construídos outros prédios.

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