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Cliente expulso de padaria de Barueri é preso em operação da PF que investiga supostos golpes com criptomoedas

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Empresário é um dos alvos da Operação Fast, da Polícia Federal / Foto: Reprodução/ Instagram

O empresário Alan Barros, de 32 anos, que ficou conhecido após ter sido expulso de uma padaria de Barueri por usar notebook no estabelecimento, foi preso temporariamente durante uma operação da Polícia Federal contra um grupo suspeito de aplicar fraudes relacionadas à criptomoeda e NFTs (“Non Fungible Tokens”).

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A Operação Fast foi deflagrada na terça-feira (27) e cumpre dois mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Itajaí e Balneário Camboriú, em Santa Catarina; Curitiba e Londrina, no Paraná.

O grupo investigado tinha sede em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. Segundo as investigações, a organização oferecia uma criptomoeda criada por ela com a promessa de lucros acima do mercado por meio de supostas parcerias com empresas. Para dar credibilidade às negociações, o lançamento da moeda foi promovido durante um evento em Dubai.

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A Polícia Federal estima que o grupo tenha feito mais de 20 mil vítimas no Brasil e no exterior, gerando prejuízo no valor aproximado de R$ 100 milhões. As investigações tiveram início a partir de denúncias recebidas pela PF.

Procurada pelo Visão Oeste, a defesa do empresário diz, em nota, que Barros e a empresa dele, a Unimetaverso Gestão Ativos Digitais e Marketing Ltda., “nunca foram objeto de processos por parte de investidores” e considera a prisão preventiva de Alan como “desproporcional, considerando que o caso não envolve violência ou grave ameaça”.

“O processo corre em segredo de Justiça, o que nos impede de divulgar detalhes específicos sobre o caso neste momento. No entanto, é do interesse de nosso cliente que a verdade seja plenamente esclarecida”, diz o advogado Leonardo Dechatnik, em nota. “Estamos comprometidos em demonstrar a inocência de nosso cliente e esclarecer os fatos”, completou.

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Ainda de acordo com a Polícia Federal, os suspeitos de integrarem a organização criminosa podem responder pela prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas totais previstas podem chegar a 28 anos de reclusão.

 

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