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Dois jovens de Osasco e Carapicuíba conquistam vaga na USP com o Provão Paulista

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Bento, ao lado da mãe Maria Dilene, em visita à Faculdade de Veterinária da USP, após efetivação de sua matrícula / Foto: Divulgação

O sonho de conseguir aprovação na Universidade de São Paulo (USP) se tornou realidade para dois estudantes de escolas públicas e moradores da periferia de Osasco e de Carapicuíba por meio do Provão Paulista Seriado, do governo estadual.

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O morador do Jardim Novo Osasco, Ysrafil Rafah Bispo, de 17 anos, concluiu o ensino médio na escola estadual Antonio Raposo Tavares. Ele foi qualificado para a USP já na primeira chamada do Provão Paulista: “Vou cursar Geografia, é um sonho pra mim”.

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Ysrafil

Bento Urandir Justino dos Santos tem 18 anos, concluiu o ensino médio na escola estadual Doutor Benedito de Lima Tucunduva, no Jardim Ana Maria, em Carapicuíba, e conquistou uma vaga na USP para cursar medicina veterinária, sua primeira opção no provão.

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O jovem de Carapicuíba também foi aprovado para a Fatec, na sua segunda opção de curso, análise de desenvolvimento de sistemas. “Vou cursar a USP, pois não poderia deixar de agarrar essa grande oportunidade”, destaca Bento.

Ao todo, cerca de 600 estudantes da Capital e Região Metropolitana de São Paulo que concluíram o ensino médio nas escolas estaduais foram convocados na primeira e segunda chamadas do Provão Paulista Seriado.

“Foi uma surpresa”

Na região, além dos dois estudantes de Osasco e Carapicuíba, um morador de Embu das Artes foi aprovado na instituição. Ícaro Benedito Ribeiro Alves, de 17 anos, estudante da Escola Estadual Solano Trindade, recebeu a confirmação na segunda chamada, divulgada na última sexta-feira (2).

Ícaro Benedito

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Ele lembra da emoção que ele e sua mãe, Jirleia Benedito, moradores do Jardim Santa Tereza, tiveram com o anúncio. “Eu não esperava passar na USP. Na verdade, foi uma surpresa e uma felicidade imensa, para mim e para a minha família, apesar de todos acreditarem que eu era capaz”, revela.

Sobre a experiência de ter feito o Provão, o jovem de Embu das Artes aponta que o suporte da escola e dos professores foi essencial: “Os professores sempre pegavam um tempo das suas aulas para passar um conteúdo que ajudaria na hora do Provão e revisar conteúdos que a sala tinha dificuldade, o que ajudou bastante na hora de realizar a prova”.

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