A greve geral contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro e em tramitação no Congresso Nacional deve afetar os transportes e o funcionamento de escolas em diversos municípios nesta sexta-feira (14).
Em Osasco, representantes de diversas categorias, entre elas metalúrgicos, comerciários e bancários anunciaram adesão à greve geral e devem realizar manifestação na região central da cidade na manhã desta sexta. “Os trabalhadores, a população, precisam saber o que a reforma vai significar, os seus prejuízos. Essa luta é de todos”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Jorge Nazareno.
Os motoristas de ônibus osasquenses não se manifestaram oficialmente sobre a paralisação, mas, assim como em mobilizações recentes, é possível que que manifestantes tentem impedir em alguns períodos a circulação dos coletivos, assim como bloquear vias, o que deve complicar o trânsito principalmente no período da manhã.
Ainda nos transportes, há decisões judiciais com o intuito de limitar paralisações de categorias como os metroviários, que mesmo assim mantiveram decisão de greve. “Vamos parar tudo. A partir da meia-noite, já não vamos trabalhar”, disse ao Estadão Wagner Fajardo, diretor do Sindicato dos Metroviários. Os funcionários da CPTM decidiram, em assembleia, não aderir à paralisação.
Os ônibus de São Paulo só devem sair da garagem após às 6h, segundo o sindicato. Com isso, a circulação dos coletivos só deve começar a ser normalizada por volta das 8h.
Parte dos professores das redes municipais, estadual e de escolas particulares também devem aderir à mobilização contra a reforma da Previdência.
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