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Líder do PCC lavava dinheiro do crime investindo em imóveis em Alphaville

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Foto: reprodução

Orlando Marques dos Santos, 59, o Sarará, um dos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), preso na Argentina, investia em imóveis em Alphaville, bairro nobre entre Barueri e Santana de Parnaíba, para lavar dinheiro do crime organizado, apontam as investigações.

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De acordo com reportagem do jornalista Josmar Jozino no Uol nesta quinta-feira (8), “as autoridades carcerárias de São Paulo apontavam Sarará como um prisioneiro de muitas posses e um dos 10 maiores narcotraficantes do Brasil. Ele foi acusado de lavar dinheiro do tráfico de drogas investindo em revendedoras de veículos, imóveis de luxo em Alphaville, aeronaves e uma fazenda com 3.500 cabeças de gado em Tocantins”.

Sarará foi preso com a ajuda da Polícia Federal em Buenos Aires em 18 de dezembro de 2019 e está detido em uma penitenciária argentina, com uma rotina muito diferente da que teve quando ficou preso no Brasil.

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Em 2001, o criminoso ficou detido em Goiás e, segundo apurou o Ministério Público, tinha a chave da cela para sair e voltar quando bem entendesse. Mesmo teoricamente preso, ele fez viagens ao Maranhão, Pará, Piauí e São Paulo. Em uma delas, teria levado a bordo de um avião particular o diretor do presídio.

Em 2014, Sarará ficou preso em um presídio de Franco da Rocha, de onde fugiu em 6 de fevereiro. Na década passada, esteve na Penitenciária de Araraquara (SP). Nas prisões paulistas por onde passou, o criminoso tinha telefones celulares e contava com vários advogados.

De acordo com a Polícia Federal, Sarará tinha relações de amizade com Marcola, o principal líder do PCC, e o chamava de “compadre”.

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A PF informou que o processo de extradição de Sarará para o Brasil está em andamento. Na folha de antecedentes de Sarará consta que ele foi condenado a 34 anos pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Clique aqui e leia a reportagem de Josmar Jozino no Uol na íntegra.

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