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Menino que comeu marmita envenenada em Itapevi completa 12 anos com festa no hospital

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menino de itapevi que comeu marmita envenenada
Fotos: Arquivo Pessoal

O fim de semana foi de muita comemoração para Fábio Abraão, que completou 12 anos neste domingo (18). Ele está internado desde julho, quando comeu uma marmita envenenada em Itapevi, e ficou com sequelas, sem conseguir andar e falar.

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Fábio ganhou uma surpresa com direito a bolos, docinhos e muitos balões. A comemoração simbólica foi realizada no Hospital da Associação Cruz Verde, na capital paulista, onde o menino está internado desde outubro. A unidade particular e filantrópica é referência em paralisia cerebral grave.

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Fábio é um dos sobreviventes do envenenamento que matou dois moradores de rua em Itapevi / Foto: Arquivo Pessoal

De longe, muitos amigos da família parabenizaram o pequeno. “Os parabéns vão para os dois, né? É de encher os olhos de lágrimas, por tudo o que ele enfrenta”, declarou um amigo de Flávio, pai de Fábio Abraão. “Parabéns para o pai, né? Eu pensei que eu era pai, mas depois que a gente vê tudo o que ele faz pelo filho, os parabéns também vão para ele”, disse outro amigo.

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“Ele não pode falar, mas dava tanta risada com as enfermeiras, que você conseguia ver a felicidade que ele sentia. Isso me trouxe um conforto porque sei que ele está em boas mãos”, comemorou emocionado, o pai do menino.

Crime ainda não foi solucionado

A vida de Fábio mudou drasticamente após o dia 21 de julho de 2020. Ele comeu uma das marmitas envenenadas que mataram dois moradores de rua e um cachorro. Desde então, a polícia tenta identificar o autor do crime.

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Vagner e José Luiz morreram após comerem marmitas que estariam envenenadas, em Itapevi / Fotos: reprodução

A investigação ouviu moradores de rua, os voluntários que distribuíram as marmitas, testemunhas e parentes das vítimas, mas o caso ainda não foi esclarecido. Foi encontrado o veneno conhecido como chumbinho na carne que havia dentro das marmitas.

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Na época, Agda Lopes Casimiro, a mulher que preparou as marmitas se apresentou à polícia espontaneamente e garantiu que não envenenou a comida. Ela afirmou que não havia carne nas refeições distribuídas pelo grupo na noite de 21 de julho. A principal suspeita da polícia é que as marmitas foram envenenadas após terem sido distribuídas ao grupo de moradores de rua. Uma outra suspeita é de que a carne já havia sido guardada antes pelos moradores de rua e foi incluída, contaminada, junto às marmitas.

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