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PCC comprou imóveis em Osasco e Carapicuíba para famílias de presos

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Imagem ilustrativa / Marcelo Camargo/Agência Brasil

A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) comprou imóveis populares para parentes de presos em cidades como Osasco e Carapicuíba, segundo o jornalista Josmar Jozino, colunista do “UOL”.

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Uma célula do PCC batizada de “setor CDHU”, em referência à companhia do governo do estado que constrói moradias populares para famílias de baixa renda, comprou 16 apartamentos para famílias de presidiários ligados à facção, segundo um relatório do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), divulgado por Jozino.

Os imóveis eram comprados pelo “setor CDHU” no nome de “laranjas”. A facção pagava pelos apartamentos e os moradores beneficiados ficavam responsáveis pelas contas de consumo, como água e energia elétrica.
Os apartamentos comprados ficavam em cidades como Carapicuíba (quatro imóveis), Osasco (um) e São Paulo (sete).

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O “setor CDHU” do PCC também é acusado pelo MP de falsificar carteiras de identidade, carteiras de habilitação e documentos diversos para aplicar golpe no saque emergencial do FGTS, liberado no ano passado por conta da crise causada pela pandemia de covid-19.