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Perto de inaugurar 2ª loja em Osasco, Atacadão adota “estratégia McDonald’s” de crescimento

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Divulgação

A rede Atacadão, do Grupo Carrefour, segue com um forte plano de expansão que inclui diversas novas lojas, como a segunda unidade em Osasco, que deve ser inaugurada até o fim do ano, na Vila Yolanda, e o impulsionamento do e-commerce.

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Para ampliar o crescimento, a líder do “atacarejo” no país pretende fazer ajustes estruturais, com lojas menores e atendimento mais rápido nos caixas. As novas unidades do Atacadão devem passar a ter tamanho reduzido dos atuais 5,6 mil metros quadrados para 4 mil metros quadrados, e aumento no número de caixas, de 24 para 28. O objetivo é melhorar o fluxo de compra e aumentar a conversão de vendas.

“É meio que uma ‘estratégia McDonald’s’. Uma maior velocidade no atendimento nos dá a capacidade de vender mais. Essas lojas, mesmo com tamanhos menores, têm uma venda por metro quadrado bastante produtiva”, diz o novo CEO da rede, Marco Oliveira, à revista “Veja”. Ele foi anunciado no cargo há pouco mais de uma semana após dois anos como vice-presidente operacional. A estratégia de redução do tamanho das lojas é também uma questão de necessidade, já que a oferta de terrenos amplos nas grandes cidades é cada vez menor.

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Parte do Grupo Carrefour, o Atacadão tem cerca de 60 mil colaboradores, número que deve ter aumento expressivo com o plano de expansão. Só na segunda loja de Osasco, a expectativa é de 1,2 mil empregos gerados, segundo o prefeito Rogério Lins (Podemos).

A rede planeja abrir outras 15 lojas e três atacados de entrega pelo país até o fim deste ano. Atualmente o Atacadão opera 234 lojas e 30 atacados de entrega, totalizando 263 ativos, em 160 cidades espalhadas por todos os estados do Brasil. Na região, além de Osasco, há lojas do atacarejo em Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi e Jandira.

E-commerce

A empresa também estuda formas de entrar forte no e-commerce, que hoje funciona em cerca de 100 unidades no país por meio de parceria com os aplicativos de entrega Rappi e Cornershop (da Uber). “Fazer e-commerce é fácil, o desafio é fazê-lo ser rentável. E a gente tem de fazer com muito cuidado, para ser um negócio escalável. Nós temos uma mentalidade de custo baixo e estrutura robusta”, afirmou o CEO do Atacadão à “Veja”.

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