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“Preciso de ajuda urgente”, disse corretora a amiga dias antes de ser morta a tiros em Carapicuíba

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corretora assassinada carapicuíba
Regiane vieira, de 45 anos, foi executada a tiros / Fotos: Reprodução/Record TV

“Amiga, socorro. Preciso de ajuda urgente”. Essa foi a última mensagem que a corretora de imóveis assassinada a tiros em frente a um bar em Carapicuíba mandou a uma amiga por meio do WhatsApp.

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O crime aconteceu na noite do último sábado (14), na Cohab, e a polícia continua as investigações para tentar identificar e prender o assassino de Regiane Vieira, de 45 anos. Uma das principais suspeitas é de que uma dívida de R$ 5 mil que a vítima tinha com um agiota pode ter sido a causa do homicídio.

A outra suspeita é de que o crime tenha relação com a pessoa que comprou o carro de Regiane. A corretora teria pego o dinheiro com um agiota para comprar o veículo, mas passou a enfrentar dificuldades financeiras devido à pandemia e estava há oito meses sem trabalhar. Com isso, não tinha como quitar a dívida com o agiota e também não conseguia pagar as parcelas do carro.

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Para amenizar a situação, ela decidiu vender o veículo. No entanto, o comprador não estaria pagando as parcelas e tomava multa no carro que ainda estava no nome da corretora. Regiane, por sua vez, estaria cobrando essa pessoa, que poderia estar incomodada com as cobranças contantes.

Os familiares afirmam que Regiane, mãe de duas filhas, uma de 22 anos e outra de 5, não falava abertamente sobre as dificuldades que enfrentava. “Pra gente, ela não falava nada, se fechava. Acho que não queria prejudicar a gente, não queria preocupar, né”, declara a mãe da corretora à reportagem da Band.

Agora, a Polícia Civil quer chegar até o agiota. As investigações também apuram quem é o comprador do veículo. As imagens de câmeras de monitoramento dos comércios e residências da região devem ser analisadas para ajudar a identificar o assassino.

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O crime

Regiane foi alvo dos disparos, um deles na cabeça, enquanto conversava com uma amiga, na Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves. Ela chegou a ser socorrida com vida e foi levada ao Hospital Geral de Carapicuíba, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O autor do crime fugiu.

Populares afirmam que o atirador chegou a pé, com blusa de frio e máscara, atirou e fugiu. Como estava armado, saiu correndo com a arma apontada na direção das pessoas que estavam próximas ao local onde a vítima foi baleada, o que teria as impedido de correr atrás dele.

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Na noite do crime, em meio à confusão para socorrer Regiane, o celular dela, que poderia ajudar nas investigações, desapareceu. O caso foi registrado no 1° DP de Carapicuíba.

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