Um levantamento divulgado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), nesta quinta-feira (27), mostrou que foi registrada uma alta de 112,43% nas vendas de imóveis usados nas cidades de Osasco, Barueri e região no último mês. Já o volume de contratos de locação assinados caiu 6,42% no mesmo período.
A pesquisa comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em Osasco, Barueri e região no mês de março com os resultados obtidos em fevereiro.
Foram consultadas 48 imobiliárias nas cidades de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Cotia, Santana de Parnaíba, Itapevi, Jandira, Cajamar, Pirapora do Bom Jesus, Embu das Artes, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, Vargem Grande Paulista, e outros seis municípios no entorno.
Vendas em março
O levantamento mostra que 87% dos imóveis vendidos referem-se a apartamentos e outros 13% a casas. A maioria das casas vendidas no período tinha valores de até R$ 350 mil. Eram casas de dois dormitórios, com área útil variando de 51 m² até 100 m².
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 250 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil até 50 m². Além disso, 42,4% das propriedades vendidas em março estavam situadas na periferia, 26,1% nas áreas nobres e 31,5% nas regiões centrais.
Com relação às modalidades de venda, 38,5% foram financiadas pela CAIXA e 20,9% por outros bancos, 12,1% dos negócios foram fechados à vista e 20,9% parcelados diretamente pelos proprietários e 14,3% por consórcio.
Perfil das locações em Osasco e região
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de Osasco ficou em até R$ 2.500,00, para imóveis de 2 e 3 dormitórios com até 100 m² de área útil. Enquanto o valor de aluguel de apartamentos ficou em até R$ 1.500,00; para imóveis com 2 dormitórios e área útil de até 50 m².
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (42,6%), nos bairros mais nobres (27,9 %) e nas áreas centrais (29,4%).
