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Aluno de Fatec usa inteligência artificial para criar detector do câncer de mama

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Wagner Cardozo exibe o prêmio ao lado de Rosemeiry, Bonídia e Donizeti Aparecido Melo, diretor da unidade / Foto: Governo SP

Ajudar a salvar vidas também está entre as possibilidades do uso da Inteligência Artificial (IA). Foi o que mostrou um estudante da Faculdade de Tecnologia Estadual (Fatec) de Ourinhos, no interior paulista, ao criar um projeto que ajuda a identificar de forma precoce o câncer de mama.

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A iniciativa recebeu o nome de ‘Águeda, uma Inteligência Artificial IA Para Detecção Precoce do Câncer de Mama’ e pretende ajudar médicos e radiologistas a rastrear esse tipo de enfermidade.

O projeto Águeda é de autoria do aluno do sexto semestre de Ciência de Dados Wagner Lopes Cardozo. “Ao permitir maior a agilidade e precisão na conclusão dos laudos da mamografia, aumentamos as possibilidades de cura da paciente”, diz o jovem.

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O Águeda foi reconhecido como o melhor projeto de iniciação científica em andamento na área de Ciências Exatas e da Terra no Congresso Nacional de Iniciação Científica Conic-Semesp, no final de 2023.

Agilidade e precisão

“No Brasil, o câncer de mama é o que mais incide sobre a população, e a detecção precoce é a chave para a cura”, lembra Robson Parmezan Bonidia, orientador do projeto ao lado da coorientadora, Rosemeiry de Castro Prado. “Sabemos que há muita tecnologia e muitos médicos especializados, mas não são acessíveis à maioria da população”, declara o professor.

“Nosso modelo classificador matemático-estatístico é uma rede neural artificial – ramo da ciência que desenvolve algoritmos denominados bioinspirados porque se baseiam na rede neural natural do ser humano”, explica Wagner.

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Bonidia lembra que há muitos trabalhos nessa área usando metodologias já consagradas da computação da IA. Esses artigos, porém, ficam restritos aos escaninhos da academia. A intenção de aluno e orientadores é construir uma interface que possa ser disponibilizada para qualquer médico interessado. “Importa, de fato, a democratização do conhecimento”, acredita.