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Cadela de morador de rua morto após comer marmita em Itapevi é adotada

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Reprodução / Record TV

Princesa tem um novo lar: a cadela do morador de rua José Luis de Araujo Conceição, de 61 anos, que morreu após comer uma marmita supostamente envenenada na madrugada de quarta-feira (22), em Itapevi, foi adotada pela dona de um salão de beleza, comovida com a história, ao notar que o animal ficaria abandonado.

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Além de Princesa, o morador de rua tinha um outro cachorro, que morreu após consumir o mesmo alimento que José.

Outra vítima fatal da comida supostamente envenenada foi Vagner Gouveia de Oliveira, de 37 anos. Outras duas pessoas que consumiram as marmitas passaram mal e estão internadas em estado grave: um menino de 11 anos e uma adolescente de 17.

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A mulher que preparou as marmitas se apresentou espontaneamente à Polícia Civil e negou que a comida estivesse envenenada quando foi distribuída.“Eu falo para você: a comida não estava envenenada porque fui eu que fiz. E saiu direto da cozinha da igreja para as ruas de Itapevi”, afirmou Agda Lopes Casimiro, em entrevista ao “Brasil Urgente”.

A polícia suspeita de que foi colocado o veneno conhecido como chumbinho nas marmitas e aguarda o resultado de exames toxicológicos. Se for confirmada a tese de que os alimentos foram envenenados, a investigação vai tentar desvendar em que momento, e por quem, o veneno foi colocado nos alimentos.

“As marmitas foram entregues já envenenadas ou elas foram envenenadas após a entrega aos moradores de rua. Há ainda a possibilidade de que a comida estivesse estragada”, afirmou o delegado Aloysio de Mendonça Neto à Record TV.

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Uma das suspeitas é que o crime tenha sido cometido por vingança, já que Vagner tinha fama de briguento e havia se envolvido em uma confusão recentemente, segundo reportagem da Record TV.