Início Cidades Carrefour Osasco é acusado de vender aparelho de glicemia com agulha usada

Carrefour Osasco é acusado de vender aparelho de glicemia com agulha usada

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Entrada do Carrefour de Osasco / Foto: reprodução/Google

O Jornal Metrópoles publicou hoje (18) a história de uma enfermeira que denunciou a farmácia Carrefour, loja Osasco, por vender a ela um teste de glicemia com agulha usada por outro cliente.

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De acordo com o Metrópoles, a enfermeira teve contato sanguíneo com a agulha após orientação equivocada da farmacêutica.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil e a enfermeira teve que interromper um tratamento de fertilização in vitro para poder tomar os remédios de prevenção ao HIV e Hepatite B por ter entrado em contato sanguíneo não seguro.

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O aparelho foi exposto na farmácia com agulha acoplada, contradizendo o manual. A enfermeira comprou o aparelho, usou a agulha já acoplada e, ao verificar a “memória” do equipamento, descobriu que um teste já havia sido feito em 1º de dezembro.

A caixa comprada tinha nove agulhas, em vez de dez lacradas como indicado no manual. Ao confrontar a farmácia, o gerente confirmou o uso prévio do aparelho. O Metrópoles publicou um vídeo do momento em que o gerente tenta explicar o ocorrido.

Ainda de acordo com o jornal, os médicos indicaram à enfermeira seis meses de espera para retomar o tratamento de fertlização.

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O Carrefour ofereceu apoio médico, mas não se comprometeu com os custos do planejamento familiar com a fertilização in vitro, que será perdido.

Procurado pelo Metrópoles, o Carrefour reconheceu o erro, mas minimizou o episódio citando um dado da Organização Mundial da Saúde (OMS) que diz que há apenas 2% de chance de contaminação.

A empresa informou também que a farmacêutica responsável pela venda do aparelho violado foi desligada da farmácia e que está oferecendo apoio médico e psicológico para a vítima e seu marido. A vítima, contudo, negou o atendimento médico oferecido pelo Carrefour por orientação de seu advogado, que a aconselhou continuar em seu médico de confiança.

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Leia a íntegra da nota do Carrefour ao Metrópoles.

“Após tomar ciência do ocorrido, agimos de forma imediata para oferecer todos os cuidados necessários à cliente. É absolutamente inaceitável que uma situação como essa ocorra e, como consequência, desligamos a farmacêutica que agiu contra todos os protocolos da função, vendendo o aparelho violado.

Oferecemos apoio médico e psicológico à cliente para o enfrentamento de qualquer risco de contaminação, o qual, segundo a Organização Mundial da Saúde, pode acontecer em 2% dos casos ocorridos nessas circunstâncias.

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Até este momento, a cliente dispensou tal apoio, optando por buscar atendimento por outras vias – escolha que compreendemos e respeitamos.

O marido da cliente está passando por acompanhamento psicológico disponibilizado pela empresa.

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