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Covid-19: shoppings e restaurantes de Osasco e região não poderão abrir aos fins de semana e feriados

O governo do estado ressalta que prefeituras que se recusarem a seguir as normas estabelecidas ficam sujeitas a sanções judiciais

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osasco shoppings
Fotos: divulgação

A partir de segunda-feira (25), os shoppings, centros de compras, bares e restaurantes de toda a Grande São Paulo, inclusive Osasco e região, não vão poder abrir aos fins de semana e feriados, determinam novas medidas de restrição anunciadas nesta sexta-feira (22) pelo governo do estado em meio ao crescimento de casos da covid-19.

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O governador João Doria (PSDB) anunciou que os municípios da região metropolitana de São Paulo continuam na etapa Laranja do Plano São Paulo de retomada econômica em meio à pandemia, mas com restrições da fase Vermelha após às 20h em dias úteis, e integralmente aos finais de semana e feriados.

As novas medidas vão vigorar de 25 de janeiro até o dia 7 de fevereiro. Até lá, nenhuma região do estado poderá avançar às fases amarela e verde, as mais flexíveis em relação ao atendimento presencial. “Antes que milhões de brasileiros possam ser vacinados, todos nós precisamos lidar com a dura realidade que a pandemia nos impõe neste momento”, afirmou Doria

Novas regras do funcionamento do comércio na Grande São Paulo:

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A fase mais rígida, que valerá a partir das 20h nos dias úteis e integralmente aos fins de semana e feriados em toda a Grande São Paulo, inclusive Osasco e região, só permite o funcionamento normal em setores essenciais como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria.

Demais comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.

Já na etapa laranja, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais podem funcionar por até oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% da capacidade e encerramento às 20h. O consumo local em bares está proibido.

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A venda de bebidas alcoólicas no comércio varejista só pode ocorrer entre 6h e 20h.

As regiões na fase laranja a partir do dia 25 são Grande São Paulo e as regiões de Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista e São José do Rio Preto.

O governo do estado ressalta que prefeituras que se recusarem a seguir as normas estabelecidas ficam sujeitas a sanções judiciais.

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O governo e o comitê de saúde voltaram a pedir a colaboração de toda a sociedade para reforçar o distanciamento social e evitar aglomerações ou reuniões sociais,  além de uso obrigatório de máscaras em locais de acesso público e higiene frequente das mãos.

Covid-19 no estado

Com os dados epidemiológicos semanais divulgados nesta sexta (22), a média estadual passou de 287,9 para 348,6 novos casos a cada 100 mil habitantes. A taxa de novas internações subiu de 49,3 para 54,1 a cada 100 mil habitantes, e as mortes foram de 5,8 para 7,1 a cada 100 mil habitantes. A aceleração no contágio preocupa o Centro de Contingência, que reforçou o alerta aos 46 milhões de habitantes do estado.

“O cenário para os próximos dias não é tranquilizador, muito pelo contrário, são sombrios. Nós temos risco em São Paulo, se não tomarmos as medidas necessárias, de em pouco tempo termos dificuldade de oferecer leitos de UTI para pessoas que necessitem de tratamento”, declarou João Gabbardo Coordenador Executivo do Centro de Contingência. “São Paulo apresenta um óbito a cada seis minutos. O tempo que demorarmos para tomar as medidas necessárias vai significar óbitos nesta velocidade.”

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A pressão sobre o sistema hospitalar é preocupante. A média de ocupação de leitos de UTI por pacientes graves de COVID-19 passou de 67,5% para 71,1%, com 18,9 vagas exclusivas para coronavírus a cada 100 mil habitantes. Assim, o Governo do Estado endureceu o parâmetro de ocupação UTI COVID-19 de 80% para 75% para a fase vermelha e também cancelou a realização de cirurgias eletivas.

Sem as medidas mais restritivas e com o atual ritmo de internações em UTI, em 28 dias o sistema de atendimento hospitalar para pacientes graves com COVID-19 poderia se esgotar. Nesta sexta (22), a Secretaria de Estado da Saúde anunciou a ampliação de 756 leitos para pacientes infectados pelo coronavírus em todo o estado, sendo 450 de enfermaria e 306 de UTI.

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