O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro disse hoje (18) que as explicações sobre movimentações atípicas na conta de Fabrício José Carlos de Queiroz, seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, devem ser prestadas pelo próprio e, não por ele, parlamentar.
Filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, Flávio fez a declaração após a cerimônia de diplomação como senador no Tribunal de Justiça. “Quem tem que dar explicação é meu ex-assessor e não eu. A movimentação atípica é na conta dele”.
O nome de Fabrício Queiroz, ex-assessor dele, é citado no relatório que integrou a investigação da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, que prendeu dez deputados estaduais no início de dezembro.
No relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf), segundo informações publicadas na imprensa, foi identificada movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz.
A expectativa é que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro preste depoimento no Coaf amanhã (19). Não há confirmação oficial sobre a data.
Agência Brasil
