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Frentistas de Osasco se mobilizam contra emenda que pode levar ao fim da categoria

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dirigentes de 18 sindicatos de frentistas do estado, entre eles o Sinpospetro de Osasco, participaram de uma reunião online para discutir estratégias de mobilização contra uma emenda do deputado Kim Katiguri (DEM-SP) que visa revogar lei que proíbe o autosserviço (bombas operadas pelo próprio consumidor) nos postos, com o objetivo de reduzir o preço dos combustíveis.

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Luís Arraes, presidente da Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis do Estado (Fepospetro) e do Sindicado dos Empregados em Postos de Osasco e Região (Sinpospetro Osasco), afirma que a liberação do autosserviço nos postos ameaça os empregos de cerca de 500 mil trabalhadores no país e que argumento de que o fim dos frentistas diminuiria o preço dos combustíveis é uma “falácia”.

“O preço do combustível é composto, na maior parte, pela carga tributária. Os impostos federais e estaduais são os principais vilões no preço. Depois, tem o monopólio das distribuidoras, seguido pelo lucro de revenda e transporte. Por último, temos o salário do trabalhador, que não representa 3% do valor final do combustível”, afirma Luís Arraes.

Luís Arraes fepospetro
Luís Arraes, presidente da Fepospetro e do Sinpospetro de Osasco

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O sindicalista de Osasco diz ainda que o autosserviço pode aumentar a insegurança: “Imagine chegar num posto para abastecer o carro à meia-noite, sem frentista, sem trabalhador. Facilita até o assalto”.

Já o deputado Kim Kataguiri afirmou, nas redes sociais, que “as bombas de autoatendimento não geram desemprego. Elas vão baixar o preço da gasolina e aquecer a economia, criando mais empregos em ramos diferentes”.

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