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Morador de Carapicuíba que perdeu a perna faz vaquinha para conseguir prótese

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Alicio perdeu a perna esquerda devido a problemas de saúde / Foto: Arquivo Pessoal

O aposentado Alicio Costa Vianna, de 66 anos, morador da Vila Mercês, em Carapicuíba, viu a sua vida mudar completamente após ter a perna esquerda amputada devido aos problemas de má circulação.

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Doraci Adélia de Santana Vianna, sua esposa, conta ao Visão Oeste que mesmo após a aposentadoria, Alicio continuou trabalhando como pedreiro e sempre foi independente. “Era um homem muito ativo, extremamente trabalhador e nunca faltou serviço pra ele. Mas depois que aconteceu isso, teve que parar com tudo. Então está sendo muito difícil pra nós”, relatou emocionada.

Alicio foi submetido a duas amputações na mesma perna. A primeira foi abaixo do joelho. A última aconteceu em 2021, quando os médicos tiveram de amputar a coxa por conta de uma trombose. Doralice conta que todo o procedimento foi realizado na rede particular porque o marido tem convênio. O aposentado, no entanto, precisa passar por reabilitação e uma prótese, o que não cabe no orçamento do casal.

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“Nós pagamos convênio. Como nosso plano é antigo, ainda conseguimos pagar. Mas meu marido é aposentado com um salário mínimo, então é com esse dinheiro que fazemos compra para casa, pagamos as contas e compramos os remédios dele. Não temos condições de arcar com o tratamento e a prótese, que é caríssima”, explicou a moradora de Carapicuíba, que é cuidadora de crianças, mas não está trabalhando no momento.

Ela diz que a prótese e o tratamento de reabilitação do marido podem chegar a R$ 35 mil, com base no que o médico que atende Alicio teria informado ao casal. “Além da moldagem do coto e da prótese, ele precisa de fisioterapia e o tratamento deve durar entre dois meses e um ano. Assim que ele iniciar o acompanhamento, vai precisar ir todos os dias, então isso vai gerar um gasto que hoje nós não temos como pagar”, contou.

A moradora de Carapicuíba informou ainda que o marido deve passar por acompanhamento pela rede pública de saúde, mas em todo caso, os custos com a prótese serão altos. Diante das dificuldades que tem enfrentado ao lado do marido, ela decidiu criar uma vaquinha virtual e está confiante de que verá Alicio andando novamente.

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Quem quiser contribuir com a causa basta acessar o link da Vakinha (Ajudem o Alicio a conseguir comprar sua protese | Vaquinhas online)e fazer a doação. Foram arrecadados até esta sexta-feira (17) pouco mais de R$ 3 mil, mas o valor ainda está longe da meta. Doralice e Alício agradecem a todos os apoiadores da Vakinha.