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Greve dos metroviários marcada para terça-feira (28) faz governo de São Paulo adiar Provão Paulista

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metrô metroviários
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A Secretaria Estadual de Educação informou, na tarde desta sexta-feira (24), que o cronograma de aplicação do Provão Paulista será alterado por conta da greve anunciada por ferroviários, metroviários e funcionários da Sabesp. A paralisação está prevista para ocorrer na terça-feira (28), e segundo a pasta, prejudicará 1,2 milhão de estudantes inscritos.

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No novo cronograma, os alunos da 3ª série do ensino médio, que fariam o Provão Paulista nos dias 28 e 29, agora participarão nos dias 29 e 30 de novembro, quarta e quinta-feira, respectivamente.

Já os estudantes da 1ª e 2ª séries, com prova agendada originalmente para os dias 30 de novembro (quinta) e 1º de dezembro (sexta), tiveram os testes transferidos para os dias 1º (sexta) e 4 de dezembro (segunda).

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O governo paulista lamentou a alteração, mas “que a solução encontrada tem por objetivo não prejudicar os estudantes da rede estadual, que em sua maioria dependem do transporte público”.

A greve conjunta aprovada em assembleias envolve trabalhadores do Metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e Sabesp contra os planos de privatização dos serviços estatais pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Estão previstas paralisações nas linhas do metrô e trens metropolitanos geridos pelo estado:

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CPTM

  • Linha 7-Rubi (Brás – Jundiaí)
  • Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)
  • Linha 11-Coral (Luz – Estudantes)
  • Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)
  • Linha 13-Jade (Eng. Goulart – Aeroporto Guarulhos)

Metrô

  • Linha 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi)
  • Linha 2-Verde (Vila Madalena – Vila Prudente)
  • Linha 3-Vermelha (Barra Funda – Itaquera)
  • Linha 15 – Prata (Vila Prudente – Jardim Colonial)

Na última greve, realizada no dia 3 de outubro, o sistema metroviário parou, enquanto na CPTM, foi acionado um plano de contingência em uma das linhas. O movimento afetou o funcionamento do transporte público em toda a capital paulista e gerou transtornos a milhares de passageiros. Na ocasião, o governo de São Paulo chegou a decretar ponto facultativo nas repartições públicas para amenizar os prejuízos.

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