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Sobreviventes de suposto envenenamento de marmitas em Itapevi se recuperam bem no hospital

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Alívio: internada em estado grave após comer marmita supostamente envenenada, Jennifer deu entrevista por telefone na tarde desta sexta a José Luiz Datena dizendo que ela e o enteado estão fora de perigo

Os dois sobreviventes internados em estado grave após comerem marmitas que estariam envenenadas em Itapevi se recuperam bem no hospital. Jennifer, de 17 anos, está internada no Hospital Geral do Pirajussara, em Taboão da Serra. O enteado dela, Fábio, de 11, está no Hospital Regional de Osasco.

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Os dois passaram mal e foram levados às pressas ao hospital, onde foram internados em estado grave, após consumirem marmitas que o companheiro dela, Flávio de Araújo, ganhou na rua e levou para a casa. Jennifer deu entrevista por telefone na tarde desta sexta-feira (24), a José Luiz Datena no “Brasil Urgente”, da Band, dizendo que ela e o enteado estão fora de perigo.

Flávio estava junto ao grupo de moradores de rua em um posto de combustíveis desativado que ganhou marmitas entregues por voluntários por volta das 22h de terça-feira (21). Horas depois, após consumirem os alimentos, além dos dois jovens passarem mal e serem internados, dois moradores de rua e o cachorro de um deles morreram.

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A polícia suspeita que a comida foi envenenada com o veneno conhecido como chumbinho. Os alimentos foram encaminhados para exame toxicológico.

“A gente não matou ninguém!”

A mulher que preparou as marmitas entregues participa de projetos sociais da igreja que frequenta há anos e se apresentou espontaneamente à Polícia Civil dizendo que a comida distribuída não estava envenenada.

“Na hora em que eu vi a reportagem… Quando eu vi o carro, falei: ‘eu vou lá [na delegacia]. É o meu carro, espera aí… A gente não matou ninguém!”, declarou Agda Lopes Casimiro, em entrevista ao “Brasil Urgente”. “Eu falo para você: a comida não estava envenenada porque fui eu que fiz. E saiu direto da cozinha da igreja para as ruas de Itapevi”.

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“A comida não estava envenenada”, garantiu Agda, que preparou os alimentos

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De acordo com ela, na mesma noite foram distribuídas 50 marmitas. Agda, familiares e outros voluntários da igreja comeram os mesmos alimentos. “Os meus netos comem, a minha filha come. Inclusive o meu marido levou como marmita para o trabalho dele”.

Se for confirmada a tese de que os alimentos foram envenenados, a investigação policial vai tentar desvendar em que momento, e por quem, o veneno foi colocado nas marmitas.

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