Início Cidades Sexta-feira, 30, deve ter novas paralisações e manifestações contra reformas

Sexta-feira, 30, deve ter novas paralisações e manifestações contra reformas

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Sindicalistas e representantes de movimentos sociais realizaram nesta segunda-feira, no Largo de Osasco, um "esquenta" da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para a próxima sexta-feira, 30

Com Rede Brasil Atual

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Além das paralisações contra as reformas trabalhista e da Previdência, convocadas pelas centrais sindicais, o dia 30 de junho terá uma série de atividades de rua em todo o país. Em Osasco, será realizada manifestação na região central.

Na noite desta segunda, 26, sindicalistas e representantes de movimentos sociais realizaram um “esquenta” convocando a população para os atos, no Largo de Osasco.

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Em São Paulo, manifestação organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo será realizada no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), às 16h desta sexta-feira.

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, que participou de seminário sobre comunicação em Osasco na semana passada, criticou o fato de algumas centrais terem recuado da ideia de promover uma nova greve geral e apostar em possibilidade de negociação com o governo.

Em vídeo na página da entidade no Facebook, Boulos afirma que os movimentos sociais apostarão em uma “saída popular da crise política”, e não retrocederão “nenhum um passo” em relação as paralisações do dia 30.

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“Se algumas centrais resolveram recuar, acreditando na história de uma medida provisória do Temer que minimize o problema (da reforma trabalhista), nós não vamos retroceder um passo”, diz Boulos, também coordenador da Frente Povo sem Medo. “Vai haver greve, paralisações de rodovias e avenidas, e manifestações em várias cidades. Vamos parar o Brasil.”

Um dos coordenadores da Frente Brasil Popular, o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, ratifica a decisão de reforçar as atividades da sexta. “Sabemos que se as reformas dos golpistas avançarem, a sociedade brasileira, os que ainda irão se aposentar, os mais jovens que nem entraram no mercado de trabalho, sofrerão com os retrocessos deste nosso momento”, afirma.

Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, “pressão e vigília” são fundamentais. “Esse trabalho, aliado à mobilização das ruas e aos protestos em Brasília serão decisivos na luta contra essa reforma trabalhista que só retira direitos”, observa o dirigente, lembrando a série de manifestações que vêm sendo realizadas como responsáveis por fragilizar a base do governo no Congresso – como os atos de 8 e 15 de março, da greve geral de 28 de abril e do Ocupe Brasília, em 24 de maio – eventos que envolveram centrais e movimentos sociais.

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Com informações das centrais, movimentos sociais e Brasil de Fato