Na última sexta-feira, 28, dia de Greve Geral Nacional, o Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região (Secor), ao lado de demais integrantes do Comitê Permanente Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista da Região Oeste, engrossou a voz dos trabalhadores em grande mobilização que aconteceu no centro de Osasco.

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Entoando palavras de ordem contra o governo Temer e as propostas da Reforma Trabalhista e da Reforma da Previdência, os manifestantes percorreram as principais ruas do centro da cidade, como a Rua Dona Primitiva Vianco e Rua Antônio Agú, e fecharam algumas lojas que ainda estavam abertas.

Com mil pessoas, ato passou pelo Largo de Osasco, Calçadão da Antonio Agu e rua Primitiva Vianco

“A adesão dos trabalhadores nas mobilizações da última sexta-feira foi grande. Durante nosso percurso, vimos que muitos comércios já estavam fechados e os trabalhadores estavam na rua com a gente. A população está percebendo que as medidas propostas pelo governo Temer são prejudiciais para todos os trabalhadores brasileiros e afetarão as futuras gerações, nossos filhos e netos, por exemplo. Manifestações como esta são essenciais para os trabalhadores mostrarem suas posições. Esperamos que o governo não passe, mais uma vez, por cima das vozes das ruas e, finalmente, nos escutem”, afirmou o presidente do SECOR, José Pereira da Silva Neto.

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Ainda para o presidente, as reformas representam a precarização das relações trabalhistas, desvalorização do trabalhador, aumento do desemprego e perdas irreparáveis de direitos e benefícios conquistados ao longo de anos.

Greve Geral em Osasco tem paralisação do transporte, fechamento de comércios e ato com cerca de mil pessoas
Movimento teve adesão de diversas categorias como metalúrgicos, comerciários, bancários, frentistas e professores, além de movimentos sociais

“Estas ameaças não vão nos intimidar. Com muita determinação e coragem vamos continuar lutando por nossos direitos. Se for preciso, vamos parar o Brasil mais uma vez”, completou.

Durante a tarde, alguns diretores e colaboradores do SECOR foram para a Avenida Paulista, onde milhares de pessoas continuaram o protesto contra a retirada de direitos.

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