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Campanha de Marina tem atrito no PSB

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“Minha atitude foi manter o arranjo feito por Campos”, defende-se a ex-ministra / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
“Minha atitude foi manter o arranjo feito por Campos”, defende-se a ex-ministra / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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A campanha de Marina começou com um atrito no PSB. O secretário-geral do partido, Carlos Siqueira deixou a coordenação-geral da campanha após se desentender com a candidata e fez duras críticas a Marina. “Ela não representa o legado dele [Campos], está muito longe de representar”, disparou.

“Ela não representa o legado de Eduardo Campos” 

A candidatura de Marina Silva à presidência no lugar de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em Santos, litoral paulista, na semana passada, foi oficializada na quarta-feira, 20. O deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) é o vice na chapa e deve assumir a coordenação da campanha no lugar de Siqueira.
O secretário-geral do PSB foi contrário à candidatura de Marina por ela só estar no partido por não ter conseguido oficializar sua legenda, o Rede Sustentabilidade. Ela já afirmou que deixará o PSB quando o Rede for oficializado.

Além disso, Carlos Siqueira criticou Marina por tomar decisões e impor nomes na direção da campanha sem consultar o PSB.
“Quando se está em uma situação como hospedeira, como ela é, tem que se respeitar a instituição, não se pode querer mandar na instituição. Ela que vá mandar na Rede dela, porque no PSB mandamos nós”, afirmou Siqueira, um dos dirigentes partidários mais próximos de Eduardo Campos. Para o secretário-geral, Marina “está tentando tomar o partido”.
A candidata e a direção do PSB tentaram pôr panos quentes no episódio, que definiram como um “mal entendido”. Marina Silva afirmou ter havido “um equívoco”. “Minha atitude foi manter o arranjo feito por Campos”.

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