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Gil Arantes nega participação em esquema de fraude

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Prefeito de Barueri convocou a imprensa nesta semana e rebateu acusações de membros da Coaf

Fernando Augusto

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O prefeito de Barueri, Gil Arantes (DEM), citado em suposto esquema de fraude na licitação de merenda escolar, se defendeu nesta semana e negou ter tido contato com qualquer membro da Coopeativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), entidade que teve seis membros presos na Operação Alba Branca, da Polícia Civil. Arantes foi acusado por um dos diretores, Adriano Gilbertoni Mauro, de ser destinatário de propina no valor de 30% do contrato entre a Coaf e a administração municipal.

Prefeito de Barueri convocou a imprensa nesta semana e rebateu acusações de membros da Coaf
Prefeito de Barueri convocou a imprensa nesta semana e rebateu acusações de membros da Coaf

“Vamos entrar com uma representação judicial contra o denunciante, pois ele tem que provar o que está dizendo. Também vamos nos colocar à disposição do Ministério Público para uma acareação. Não houve contato com esses diretores [da Coaf], e não participamos de nenhuma reunião no escritório de ninguém”, defendeu-se o prefeito.

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Segundo Adriano Mauro, o contrato firmado entre a Coaf e a prefeitura estava fraudado e foi celebrado pelo presidente da cooperativa, Cássio Chebabi – também preso na operação – e o vendedor Emerson Girardi, com Gil Arantes. A secretária de Finanças, Geanete Resende da Silva, também foi citada como participante das reuniões.

Gil Arantes disse não conhecer os membros da Coaf e também defendeu a secretária. “É uma grande mentira. A honestidade dela está acima de qualquer suspeita”. O prefeito afirmou que a operação em Barueri envolveu apenas a apreensão do processo licitatório, e não de computadores e dinheiro, como em outras cidades envolvidas. Ao todo, 16 prefeituras teriam contratos fraudulentos com a cooperativa.

Outros citados
Três presos na operação Alba Branca citaram o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Capez (PSDB), como destinatário de propina, que chegaria a até 25% do valor dos contratos. O ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo do estado, Luiz Roberto dos Santos, também estaria envolvido.

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