A cidade de São Paulo amanheceu nesta quarta-feira, 15, sem o principal transporte público de massa, os trens do metrô, que atendem diariamente a cerca de 3,2 milhões de pessoas, e com quase toda a frota de ônibus parada. Houve também vários bloqueios no trânsito por causa da paralisação nacional contra as reformas trabalhista e da Previdência Social.

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Por volta das 6h25, no entanto, foi acionado o Plano de Contingência do Metrô para que os passageiros voltassem a ser atendidos, ainda que parcialmente, nas linhas 1-Azul (ligação da zona norte com a sul), 2-Verde (região da Avenida Paulista) e 3-Vermelha (ligação leste-oeste).

Nesse horário, já era normal o funcionamento da Linha 5 Lilas, que atende à população da zona sudoeste, e da Linha Amarela (que liga a Estação da Luz à região dos bairros de Pinheiros e do Butantã). A única que permanecia parada era a Linha 15-Prata, que faz a ligação entre o Ipiranga, na zona sul, e a Cidade Tiradentes, na zona leste. A oferta dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) se manteve normal.

Justiça 

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A decisão dos metroviários de aderir ao ato nacional contrariou decisão da Justiça. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia determinado a manutenção do funcionamento pleno das atividades nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 70% nos demais horários. O descumprimento implica pagamento de multa de R$ 100 mil por dia.

Da Agência Brasil

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