Com apenas um voto contrário, a Câmara de Osasco manteve, na tarde desta terça-feira, 7, projeto de lei que estabelecia que todos os assentos dos ônibus da cidade passassem a ser preferenciais a idosos, gestantes e pessoas com deficiência.

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O único voto em defesa de que todos os assentos fossem preferenciais foi do vereador Ralfi Silva (PTN).

O autor da proposta é o ex-vereador Valdir Roque (PT). “É um projeto de mudança cultural. Não quer dizer que a pessoa não pode sentar, quer dizer apenas que a pessoa precisa respeitar as pessoas que têm necessidades”, explicou.

A favor ou contra?

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O projeto foi alvo de polêmica entre os usuários do transporte público.

“Não tem como todos os assentos serem especiais. Iria ter uma desigualdade e tanto em relação ao público que trabalha e estuda”, avaliou Jhonatan Soares Oliveira, 19, morador do Jardim Veloso.

“Acho uma boa ideia, porque as pessoas não tem consciência. Elas acham que os idosos ou pessoas que necessitam do assento devem ocupar somente aquele que lhe é reservado, mas não é assim. Onde fica a consciência, o amor ao próximo, a solidariedade? As pessoas não se dão conta, de que um dia vão envelhecer, ou até mesmo que poderia ser seu pai ou sua mãe ou seu avô”, avaliou Berenice da Silva, de 40 anos, moradora do Jardim Boa Vista.

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1 COMENTÁRIO

  1. Precisar de uma lei que diga que devemos ceder lugar a um idoso, gestante, deficiente físico, ou qualquer outra pessoa que lhe pareça em condições vulneráveis estando de pé num ônibus, não é um bom sinal. Já não deveríamos agir assim? Respeito e gentileza .

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