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Veja o que disseram ao G1 os candidatos à prefeitura de Osasco

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candidatosO portal G1, da Rede Globo, publicou nesta segunda-feira as entrevistas com todos os candidatos à prefeitura de Osasco. As entrevistas têm 10 minutos cada. Na quarta-feira, 28, o portal realiza um debate, transmitido pela internet. Clique aqui para assistir as entrevistas.

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O prefeito e candidato à reeleição, Jorge Lapas (PDT), disse que pretende continuar o que chamou de “gestão por resultados, onde cada secretário tem que atingir metas”. Segundo ele, o modelo de gestão mostrou resultados como o avanço no Ideb, na educação, e a redução da mortalidade infantil.

Lapas disse que, se reeleito, pretende concluir as obras no Braço Morto do rio Tietê, o novo Paço Municipal e o parque onde hoje é a prefeitura, além da nova entrada da cidade pela rodovia Castello Branco. “Estaremos (em quatro anos) com uma cidade apta a continuar se desenvolvendo e gerando oportunidades”, afirmou. O prefeito falou ainda sobre o esforço da administração para atrair empresas, como o Mercado Livre, que se instalou e já gera 1.200 empregos.

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Sobre a inelegibilidade de Celso Giglio (PSDB), Lapas disse que não espera que a eleição seja resolvida na justiça, mas ressaltou que “todo jogo tem suas regras”.

Curiosamente, o repórter do G1 questionou os candidatos sobre a chacina ocorrida na cidade ano passado, que envolveu a participação de policiais militares, de responsabilidade do governo do estado. “Não posso responder pela PM, que é de responsabilidade do governo do estado”, disse o prefeito, que também falou sobre investimento no aumento do efetivo da Guarda Civil Municipal e as ações de bloqueios que têm sido feitas.

Giglio

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O candidato do PSDB, Celso Giglio, foi questionado sobre sua inelegibilidade, que classificou de “boataria”. “Sou deputado estadual eleito em 2014, só isso já basta pra aliviar as pessoas de que não tenho nenhum impedimento. Isso tem sido um ponto de ataque dos meus adversários, que têm dificuldade de conseguir ganhar nos votos, então lançam essa boataria de que não posso ser candidato”, disse. Giglio também disse que pretende fazer “a melhor administração pública” da sua vida.

Quando questionado sobre segurança pública, defendeu integração entre a Guarda Civil Municipal e a PM.

Rogério Lins

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Rogério Lins (PTN) disse que, se eleito, vai “fechar a prefeitura para balanço” e rever todos os contratos. “Os contratos da saúde, da educação, não atendem a demanda”, afirmou.

O candidato disse que pretende fazer uma parceria com o governo do estado para baixar a calha e alargar a margem do rio Tietê, com objetivo de combater as enchentes.

Sobre Educação, Lins disse que vai municipalizar o ensino até o nono ano e atribuiu a melhora no Ideb apenas aos servidores públicos. Para criar vagas em creches, disse que a solução é fazer convênios com entidades que já prestam o serviço.

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Valmir Prascidelli

O deputado federal Valmir Prascidelli, candidato à prefeitura pelo PT, disse que Osasco “tem deficiência nos serviços públicos e tem deficiência numa liderança que possa conduzir o destino da cidade nos próximos anos”.

Ele voltou a dizer que os problemas na saúde pública não acontecem por falta de recursos. “Vamos colocar médicos e remédios nos postos de saúde, vamos ter materiais básicos, que é o que a população exige. E vamos encurtar o tempo de espera dos exames e do atendimento de especialidades também”, prometeu.

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Cláudio Piteri

O candidato do PPS propôs a jornada integral nas escolas municipais e ampliação do horário de funcionamento das creches. “Osasco, como todas as cidades da região, tem um grande deficit de vagas em creches, nós vamos conveniar com o terceiro setor pra ampliar essas vagas”, disse também.

Outra proposta é fazer um plano diretor de mobilidade urbana. “Existe uma lei chamada outorga onerosa que é uma violação ao planejamento. Nós vamos criar um plano diretor da mobilidade para que o trânsito flua melhor”.

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Solange Pall

A candidata do PSOL falou em abrir os contratos com as empresas de ônibus para viabilizar o Bilhete Único municipal. “A prefeitura se recusou a abrir os contratos de concessão. Entramos com recurso e tivemos acesso. Vimos que os lucros são milionários”, disse.

Solange também falou sobre a violência contra a população LGBT e as mulheres. “Uma das principais medidas que nós queremos é implantar a discussão da diversidade, não só nos meios culturais, dentro dos meios da cidade, mas na escola, discutir diversidade de gênero, discutir diversidade é fundamental. Tem muita gente que acha que discutir gênero nas escolas é transformar seu filho em transexual, em LGBT, mas não é nada disso. É na verdade ensinar que existe o diferente”, explicou.

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Osvaldo Vergínio

Osvaldo Vergínio (PEN) disse que vai “enxugar a máquina” para economizar e implantar o Bilhete Único. Questionado sobre poluição do ar, afirmou que implantaria ônibus elétrico em Osasco.

Marcos Arruda

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Marcos Arruda (Rede) disse tentaria atrair indústrias com a redução do ISS. “Vamos entrar nessa disputa tributária”, afirmou, referindo-se a municípios vizinhos, como Barueri.

Quando questionado sobre a melhora no Ideb, desprezou o índice. “Se comparar qualquer lugar com chiqueiro, qualquer lugar está limpo”, afirmou.

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