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600 PMs reforçam policiamento em protesto contra Bolsonaro neste sábado; Osasco e região terão manifestações

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Foto: Roberto Parizotti

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) anunciou esquema de policiamento reforçado com 600 policiais para manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste sábado (3), na Avenida Paulista. Na região, opositores do governo farão atos em Osasco, Carapicuíba e Cotia antes da concentração na Capital. Protestos contra o presidente serão realizados em diversas partes do país.

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Na Avenida Paulista, de acordo com a SSP, o patrulhamento será intensificado ao longo de toda a avenida e, especialmente, nas áreas próximas ao ponto de concentração do ato. Serão empenhados policiais de batalhões territoriais e especializados, sendo que, além do efetivo já existente na região, haverá o acréscimo de 600 policiais, mais de 80 viaturas, duas aeronaves e cinco drones. As ações serão monitoradas pelo sistema Olho de Águia, por meio de câmeras fixas, móveis, motolink e bodycams.

Antes do ato na Capital paulista, em Osasco o protesto acontecerá em frente à Estação da CPTM, a partir das 12h30. Em Carapicuíba será às 10h, no bairro Cidade Ariston. Já em Cotia, a concentração será às 13h, na Praça da Matriz. Os grupos devem seguir até a Avenida Paulista por volta das 15h.

Reprodução

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Assim como nas manifestações de 19 de junho e 29 de maio, a organização é das Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. “Continuamos ocupando às ruas e as redes sociais na luta por vacina no braço, pelo auxílio emergencial de R$ 600 e pelo impeachment do Bolsonaro e de seu governo genocida e corrupto”, declaram.

“Superpedido” de impeachment

Na quarta-feira (30), parlamentares de diversos partidos, da esquerda a direita, apresentaram um “superpedido” de impeachment de Bolsonaro. No documento, opositores acusam o presidente Jair Bolsonaro de 23 crimes de responsabilidade, unindo os mais de cem pedidos já apresentados por partidos e instituições desde o início do mandato.

“Nós não queremos mais este governo, a sociedade não quer mais, as pesquisas mostram isso. Não adianta ficar fazendo mexidas pequenas na economia. As pessoas estão morrendo de fome, as pessoas estão morrendo sem emprego, as pessoas estão morrendo de covid”, declarou a deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ).

“Não tem fundamento”

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Parlamentares que defendem o presidente Jair Bolsonaro criticaram o “superpedido” e afirmaram que não há elementos para levá-lo adiante. “Não tem fundamento, não tem crime de responsabilidade. E eles se agarraram em diversas questões que são levantadas pela extrema imprensa, por grande parte da imprensa, pela oposição, falando de supostos casos de corrupção que sequer houve uma investigação para comprová-los”, disse o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ).