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Bares e restaurantes de Osasco e região têm 25% dos funcionários afastados por covid-19 ou gripe

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bares e restaurantes
Foto: Pixabay

Entre 20% a 25% dos colaboradores de hotéis, bares e restaurantes em Osasco e região está afastada devido à covid-19 ou gripe. A informação é do sindicato patronal do setor, o SinHoRes Osasco – Alphaville e Região, que representa cerca de 20 mil empresas atualmente.

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A entidade afirma que o pior momento foi o período ode final e início de ano, principalmente devido aos festejos de Natal e Réveillon. Por essa razão, a entidade patronal emitiu aos associados e empresas do setor quatro recomendações.

A primeira é a testagem de funcionários logo a partir dos primeiros sintomas. A ideia é evitar o alastramento da nova variante ômicron, mais contagiosa, e da gripe, para não prejudicar ainda mais as operações do setor.

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A segunda é a oferta comprovada de equipamento de proteção aos empregados. A preocupação do sindicato é que, se ficar comprovado que o empregador não ofereceu medidas de proteção para evitar a contaminação, a covid-19 poderá ser enquadrada como acidente de trabalho, o que gerará outras medidas que a longo prazo podem representar maiores custos.

Outra recomendação é, se necessário, optar pela contratação de temporários ou extras para suprir a ausência temporária de quadros afastados. A última recomendação é seguir cumprindo todos os protocolos higiênico-sanitários dispostos no e-book do SinHoRes, disponibilizado em sinhoresosasco.com.br, tais como: distanciamento, uso de máscaras, álcool em gel dentre outros.

Um problema adicional detectado pela entidade é que estão faltando kits de testes na rede pública de todo o estado. E com falta de testes, os médicos da rede pública estão afastando os trabalhadores por 10 dias sem a confirmação de covid-19. “Podemos presumir que estão sendo afastados de imediato, por outras doenças. E, nesses casos, como o afastamento dura menos de 15 dias, obrigando o empregador a arcar com os custos, uma vez que o auxílio-doença do INSS só é dado no caso de afastamentos superiores a 15 dias”, avalia Edson Pinto, presidente do SiHoRes Osasco – Alphaville.

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Em caso de afastamentos superiores a 15 dias, os trabalhadores podem requisitar do INSS a concessão do auxílio-doença. Mesmo os trabalhadores informais podem ter acesso a esse benefício, desde que tenham contribuído no mínimo 12 meses para o INSS.

“Nossa atividade é eminentemente humana e especializada e por isso somos tão afetados em situações como essa. Devido à grave crise causada pelo fechamento das empresas nos últimos dois anos, nós já estávamos operando com equipes reduzidas e esses afastamentos têm comprometido a operação de algumas empresas”, considera Edson Pinto.

Apesar desse início de ano conturbado, o SinHoRes Osasco – Alphaville e Região estima um crescimento de 5% a 7% do setor em 2022, aliado à retomada das contratações, considerando o fato de que 2021 foi um ano muito ruim para o setor.

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O presidente da entidade diz que o setor não pode cogitar é a volta das restrições de horários e fechamentos compulsórios. O macro setor de turismo (que inclui hotéis, bares e restaurantes) foi o mais atingido em quase dois anos de pandemia. Perdeu 30% das empresas – que quebraram – e mais de 100.000 postos de trabalho no Estado de São Paulo, segundo a FHORESP, Federação do setor, que conta com 24 SinHoRes filiados em todo o Estado.