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Família de Osasco faz “vakinha solidária” para salvar mãe com leucemia

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Reprodução do site

A família de Silmara Cristina dos Santos, osasquense de 37 anos, levou um duro golpe. Mãe de três crianças, a moça foi diagnosticada com um raro tipo de leucemia (mielóide aguda), um câncer que afeta os glóbulos brancos, as células de defesa do corpo. Sem dinheiro para conseguir pagar o tratamento, a família iniciou uma campanha de financiamento coletivo pela plataforma “Vakinha Solidária” (no link: http://vaka.me/519786).

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Mesmo com a doença identificada ainda no início, tendo feito a primeira quimioterapia com pouco mais de um mês de diagnóstico, a jovem mãe não obteve os resultados esperados pelos médicos.

Para tentar reduzir o avanço da doença, enquanto espera os exames de possíveis doadores de medula óssea, entre outros remédios, Silmara precisa receber um medicamento chamado “Venclexta”. A cartela de 100mg da medicação custa R$39.455,00. A nova droga foi aprovada recentemente para uso no Brasil. Contudo, apesar da osasquense ter convênio médico, este recusou os pedidos da família para cobrir o tratamento. Os médicos não sabem dizer nem mesmo quantas vezes ela precisará tomar a medicação.

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Sem condições financeiras para arcar com os custos, o marido de Silmara, Marcelo Norbiato, conta que eles têm na ajuda de um advogado e entraram com uma ação contra o convênio. “Mas além de não termos certeza do resultado, ela precisa da medicação agora. Até sair a decisão da Justiça, pode já ser tarde”, lamenta.

Recursos para o GRAACC

Com a arrecadação através da plataforma “vakinha solidária” eles esperam garantir o tratamento imediatamente. “Depois, se ganharmos a ação, já combinamos de doar todo o recurso que não for usado em doação para o GRAACC”, conta Marcelo. O GRAACC é o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer.

Quem quiser ajudar pode acessar o link http://vaka.me/519786. Não há valor mínimo: cada doador decide com quanto pode colaborar. Os pagamentos através do site podem ser feitos via boleto bancário ou cartão de crédito. A meta para o financiamento do tratamento de Silmara é de R$ 100.000,00. Até a publicação desta matéria, a “vakinha” tinha arrecadado pouco mais de 55% do valor necessário.

Doadores de sangue, glóbulos brancos e medula óssea

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Silmara também precisa de doadores de sangueAlém de ajuda financeira para o tratamento da leucemia mielóide, Silmara também precisa de doadores de sangue, de um tipo de leucócito (glóbulo branco) chamado granulócito e de medula óssea para transplante.

Quem puder ajudar pode comparecer ao Centro de Hematologia de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 2533, na Capital. Os doadores precisam ser do tipo sanguíneo A, A negativo, O e O negativo.

A doação de medula óssea não é feita na hora. Uma amostra de sangue é coletada e enviada para análise de compatibilidade. Caso o doador seja compatível o procedimento será marcado. A extração é feita a partir dos ossos da bacia do doador.

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