A prefeitura de Itapevi decidiu não renovar o contrato de compra de pó de café e açúcar que garantia o fornecimento do cafezinho nos departamentos da administração pública. A medida visa reduzir gastos em meio à crise econômica do país, segundo a prefeitura. O contrato custava aproximadamente R$ 150 mil por ano.
O secretário de Administração, Rogério de Oliveira, explica que o cafezinho no trabalho não está proibido. “O que vamos fazer é parar de comprar esse café com dinheiro público. Quem quiser, pode trazer de casa ou então fazer vaquinha entre os colegas”, disse.
O corte faz parte do Programa de Redução de Gastos, instituído pelo prefeito Igor Soares (PTN). Ele determinou que órgãos da administração devem economizar de 10% a 30%.
Neste sentido, além do fim do cafezinho, já foram adotadas medidas como reduzir de 20 para 16 o número de secretarias, extinção da versão impressa do Diário Oficial, que agora é apenas online, e está renegociando contratos, entre outras.
As ações efetivas até o momento vão gerar uma economia de cerca de R$ 7,6 milhões em quatro anos, de acordo com a prefeitura. “A dívida do município ultrapassa os R$ 40 milhões e precisamos urgentemente reduzir gastos”, disse o prefeito Igooares (PTN).
