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Prefeitura retoma negociações para a remoção dos vizinhos do aterro

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O Departamento de Trabalho Social da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Osasco (Sehdu), da Prefeitura de Osasco, retomou o cadastro dos moradores do Jardim Açucará, que vivem em área de risco e de intervenção municipal próximo ao aterro sanitário.

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O cadastro possibilitará a continuidade do trabalho de realocação dessas famílias para outras residências com a ajuda do programa Bolsa Aluguel.

A ação atende a necessidade de desocupação do terreno para que haja a ampliação do aterro sanitário, que foi interditado pela Cetesb no dia 18 de abril e liberado dois dias depois por meio de liminar concedida pelo juiz Olavo Pereira da Silva, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Osasco.

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Os encontros com os moradores para esclarecimento de dúvidas e apresentação da proposta do projeto de construção de moradia em regime de autoconstrução assistida acontecem no ponto de apoio e plantão social, implantado pela Sehdu na Rua dos Imigrantes, 230, no mesmo bairro, desde quinta-feira, 4. Na primeira etapa do projeto serão removidas 140 famílias.

Na reunião de quinta, a diretora do DTS, Cleusa Aparecida de Jesus, apresentou o projeto que atenderá inicialmente 70 das famílias do Açucará. As demais serão designadas para o projeto habitacional Miguel Costa II. Enquanto a casa definitiva estiver em fase de construção, os moradores receberão auxílio aluguel e toda a assistência necessária por parte da Prefeitura.

As negociações vêm ocorrendo desde o início de janeiro, quando o prefeito Rogério Lins (PTN) tomou ciência dos problemas na região e do descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta, assinado pela gestão passada, para regularização do aterro sanitário da cidade. Lins diz que vem cumprindo todos os acordos feitos com a CETESB e que estranhou a decisão da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de interditar o aterro em abril.

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A Secretaria de Habitação iniciou estudos técnicos para apresentação de Plano de Desenvolvimento Local para o Complexo Açucará, visando eliminar os problemas apresentados no entorno do aterro sanitário, tais como enchentes, aumento no número de interdições pela Defesa Civil devido a escorregamento de solo e incidência de novas ocupações.