A execução de um homem de 39 anos com 25 tiros, ocorrida no Jardim Gabriela, em Jandira, é um mistério para familiares e a polícia, que investiga o caso. Elton Silva de Oliveira foi alvejado na porta de casa quando saía para ir à academia.
O crime aconteceu por volta das 7h30 do dia 23 de outubro, na rua Elza Ghedine. Uma reportagem exibida no “Cidade Alerta”, da Record TV, mostrou o caso e o sofrimento da família, que acredita que o homem tenha sido morto por engano.
Segundo relatos, a vítima tirava a moto da garagem quando foi surpreendida por dois homens que chegaram em um veículo preto. A dupla chegou atirando contra Elton, que foi atingido na cabeça e na região do tórax, não resistiu e morreu no local. Os atiradores fugiram em seguida.
Assustados com o barulho dos disparos, familiares e vizinhos acionaram a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal. Seu Arnaldo foi um dos primeiros a ver o filho baleado. “Eu estava ali em cima, ouvi os tiros. Aí quando terminaram os tiros, eu já desci e vi ele ali morto”, relatou o pai da vítima, à reportagem.
Morte por engano, vingança ou crime passional?
Os familiares acreditam que Elton tenha sido morto por engano, visto que cinco dias antes do crime um vizinho teria sido vítima de um atentado na região. Para a polícia está claro que trata-se de uma execução, mas os investigadores não descartam nenhuma hipótese.
“Choca pela violência, a forma como aconteceu. Quem veio não estava de brincadeira. Mas o meu irmão não merecia isso”, lamentou a irmã de Elton, que deixou um filho de 15 anos.
Segundo parentes, Elton era vaidoso, gostava de frequentar a academia e conhecido por levar uma vida saudável, sempre sorridente e dedicado à família. “Nunca brigou com ninguém, não se metia em confusão… Menino tranquilo, sorriso, era super rigoroso com os treinos”, revelou um familiar.
A polícia solicitou perícia nas cápsulas encontradas no local do crime. Câmeras de monitoramento também serão analisadas para ajudar na localização dos atiradores. O caso foi registrado na Delegacia de Jandira.
Com informações do “Cidade Alerta”
