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Rogério Lins defende medidas mais duras contra a covid-19 “se for preciso, antes do dia 30”

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Rogério Lins durante reunião virtual entre prefeitos e representantes do governo do estado / Foto: reprodução / TV Globo

Com o avanço dos casos de covid-19 e os leitos para atendimento a pacientes acometidos pela doença lotados em diversas cidades, prefeitos defenderam ações ainda mais duras do governo do estado contra a pandemia, em reunião deste domingo (21).

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O prefeito de Osasco, Rogério Lins (Podemos), destacou que medidas mais duras contra a disseminação da covid-19 devem ser tomadas, “se for preciso, antes do dia 30 [de março]”, que é até quando devem vigorar as atuais regras de combate à disseminação do novo coronavírus, que incluem a liberação do atendimento ao público apenas do comércio considerado essencial.

“Entendendo que nós teremos dias difíceis pela frente e que o governo do estado não vai fazer alterações no Plano São Paulo até o dia 30… Se os números continuarem nessa crescente, que reavaliem isso”, declarou o prefeito de Osasco. “Se o governo do estado, que tem toda essa inteligência, esses dados estratégicos, sabe que as coisas estão acelerando, estão crescendo, podem chegar num colapso… que a gente não espere até o dia 30, não. Se o governador puder, junto com o Centro de Inteligência e de Contingência, antecipar medidas já para o início da semana, vai ter todo o apoio dos consórcios, das regiões”, completou Rogério Lins.

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O prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL), pediu a adoção de várias ações, entre elas a restrição do transporte público, como Metrô e CPTM. De Diadema, o prefeito Jose? de Filippi Jr. (PT) disse que “o estado está em guerra” e pediu que o governo “feche o estado inteiro já”.

Prefeitos também fizeram críticas a ações isoladas adotadas pela Capital, como a antecipação de feriados, que pode levar a um aumento do número de turistas que desrespeitam as regras de distanciamento social em áreas como o litoral paulista.

Prefeitos de 19 cidades já enviaram ofícios ao governador pedindo que seja decretado lockdown, com o fechamento de todo o comércio na região metropolitana, por sete dias. A proposta inclui até os supermercados, que ficariam liberados para funcionar apenas com delivery e drive-thru.

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Em nota, o consórcio do ABC afirma que a proposta é de “bloqueio total em todos os 39 municípios da Grande São Paulo, inclusive com a interrupção total do serviço de transporte público estadual”. (Com informações do G1)