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Saul Klein, protagonista de escândalo sexual em Alphaville, teria gasto R$ 1,4 bilhão em 11 anos, afirmou o filho

Herdeiro do fundador das Casas Bahia é acusado de abusar de pelo menos 14 mulheres em sua mansão em Alphaville desde 2008. Ele nega e diz que era um “sugar daddy”

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saul klein Casas Bahia
Reprodução

Protagonista de um escândalo sexual em Alphaville, área nobre entre Barueri e Santana de Parnaíba, Saul Klein, filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, teria gasto R$ 1,4 bilhão em 11 anos. Foi o que afirmou o filho dele, Philip, em documento entregue à Justiça para pedir a interdição de Saul. “Se continuar gastando da mesma forma, não terá valores nem para um ano, comprometendo seu sustento”, havia declarado.

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No entanto, no fim de dezembro, Philip desistiu de tentar interditar o pai. A defesa de Saul afirma que a ação do filho era “incabível” e “uma aventura jurídica”. “É uma tentativa de obter vantagem. O filho se arrependeu de valer do Poder Judiciário para tentar benefício econômico do pai. Ele escreveu que se arrependeu”, afirmou o advogado Marcio Casado, que representa o herdeiro do fundador das Casas Bahia, à Folha de S. Paulo.

Denúncias de abuso em Alphaville

Saul Klein é acusado de abusar de pelo menos 14 mulheres em sua mansão em Alphaville desde 2008. As denúncias são investigadas pela Delegacia da Mulher de Barueri.

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De acordo com as denúncias, festas promovidas pelo milionário em seu imóvel em Alphaville reuniam de 15 a 30 mulheres, que tinham de ficar o tempo todo de biquíni e se submeter às vontades sexuais de Saul, “inclusive de modo humilhante e a contragosto”.

Ele nega as acusações. Por meio de seu advogado, diz que é um “sugar daddy” (homens que têm fetiche em sustentar financeiramente mulheres em troca de afeto e sexo) e que é alvo de tentativa de extorsão. “Ele era o ‘daddy’ de todos os ‘daddies’, do qual todas as ‘babies’ gostariam de ser ‘babies’”, disse seu advogado.

Fundador das Casas Bahia mandava garotas de programa receberem dinheiro nas lojas

Em meio às acusações contra Saul, detalhes de ações judiciais relacionadas a questões sexuais envolvendo o pai dele, Samuel Klein, também vieram a tona. Reportagem do Uol apontou que o empresário tinha o costume de mandar garotas de programa retirarem o pagamento no caixa das lojas, o que gerou ações por danos morais de funcionários.

samuel klein casas bahia
Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, morreu em novembro de 2014 / Foto: Reprodução

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A rede de lojas já foi condenada, ao menos seis vezes, a pagar indenização por danos morais aos funcionários, que eram procurados pelas jovens, apontadas como “garotas de programa”, para retirar pagamentos entre R$ 10 mil e R$ 150 mil dos caixas das lojas.