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Dia de protestos contra aumento das tarifas

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Em 2013, reajuste das passagens foi revertido após uma série de manifestações / Foto: Jeferson Martinho
Em 2013, reajuste das passagens foi revertido após uma série de manifestações / Foto: Jeferson Martinho

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Está marcado para a tarde desta sexta-feira, 23, um protesto no Centro de Osasco contra o aumento das tarifas no transporte público. Até às 15h desta quinta, 22, mais de 2,2 mil pessoas haviam confirmado presença no ato, organizado pela rede social Facebook.
Desde o início do mês, a tarifa foi reajustada de R$ 3,00 para R$ 3,50 (16,6%) nos ônibus municipais de Osasco. “Cobrar a mesma tarifa de São Paulo por uma quilometragem menor é desproporcional”, alega a organização do ato.

“Cobrar mesma tarifa de SP é desproporcional”

Também houve aumento no preço da passagem na CPTM, Metrô (ambas subiram de R$ 3 para R$ 3,50) e ônibus intermunicipais, geridos pelo governo do estado, e em outras cidades, como em São Paulo e nos municípios que formam, junto a Osasco, o Consórcio Intermunicipal da Região Oeste (Cioeste).

Além de Osasco, estão programadas para esta sexta manifestações contra o reajuste das passagens em diversas cidades de todo o país. A data foi definida pelo Movimento Passe Livre (MPL) – que iniciou os protestos de junho de 2013, que na ocasião reverteram o aumento das tarifas – como o dia do Ato Nacional Contra Tarifa.

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Outras cidades
Desde o reajuste da passagem foram realizados protestos reunindo pequenos grupos de pessoas em cidades como Cotia e Barueri.
Em São Paulo já foram realizados três atos contra os reajustes no transporte público, o último na terça, 20, com cerca de 10 mil pessoas, segundo o MPL, na região do Tatuapé, zona Leste. Desta vez não houve confrontos entre a PM e manifestantes, ao contrário do registrado nos atos anteriores. Outro protesto está marcado para esta sexta, no Centro da cidade.

Passe livre

Como contrapartida ao reajuste, administrações municipais e o governo do estado começaram a implementar passe livre no transporte público a estudantes de baixa renda.
O Movimento Passe Livre (MPL) faz críticas à maneira como foi implantado o passe livre: “A nossa luta é a mesma: tarifa zero para toda a população. O passe livre para os estudantes foi dado como uma concessão, e não estabelecido como direito”.

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