A atual gestão na prefeitura de Osasco começou com um déficit alegado de cerca de 1,7 mil professores na rede municipal. Para amenizar o problema, foi aberto um processo seletivo emergencial, com a convocação de cerca de 700 profissionais, e docentes fizeram horas extras, de acordo com a secretária de Educação, Ana Paula Rossi.

publicidade

Para o próximo ano, a meta é que seja realizado um concurso público para contratar professores, afirmou a secretária.

“Assim que terminar o chamamento do processo seletivo, o compromisso da Secretaria de Administração é iniciar a discussão para o concurso público de professores”.

publicidade

A quantidade de profissionais a serem contratados ainda não foi definida.

“Combinado com o Ministério Público” 

Com o déficit na rede, que chegou a ameaçar o início do ano letivo em Osasco, foi “combinado com o Ministério Público que no prazo de um ano a gente realizaria concurso público para professores”, de acordo com a secretária.

Entre os motivos para o déficit na rede estão o cancelamento de um processo seletivo, no fim da gestão anterior, e vencimento de contratos de docentes contratados por este mecanismo, criticado por Ana Paula Rossi.

publicidade

“O que deveria ser exceção [processo seletivo] virou regra há muitos anos. Temos professores como contratados na rede que foram contratados há 15 anos”.

Demissões 

Além disso, ela afirma que a rede municipal de ensino osasquense sofre com um alto índice de pedidos de demissão de professores, que acabam indo lecionar em cidades vizinhas devido ao baixo salário.

“Assino pedidos de exoneração diariamente. Osasco hoje é a cidade que pior paga o profissional da educação na região”, avalia.

publicidade

No último processo seletivo aberto no início deste ano na cidade, o salário para professores de desenvolvimento infantil I, será de R$ 10,74 por hora, com 31 horas semanais, cerca de R$ 1,3 mil por mês.

“A gente vai levar um certo tempo para corrigir, mas o prefeito assumiu o compromisso de tirar essa marca da cidade de Osasco, porque hoje é a cidade que pior paga o profissional da educação na região”, afirma Ana Paula Rossi.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui