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Aécio diz estar cada vez mais próximo de Marina

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Alckmin, Aécio e o ex-jogador Ronaldo

Alckmin, Aécio e o ex-jogador Ronaldo
Alckmin, Aécio e o ex-jogador Ronaldo

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O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) comemorou o resultado da pesquisa divulgada ontem pelo Datafolha. Ele aparece com 18%, contra 27% de Marina Silva (PSB) e 40% da presidente Dilma Rousseff (PT). “Nossa diferença para a Marina só diminui. Estamos em rota de crescimento e vamos ao segundo turno”, disse em Osasco, onde concedeu entrevista nesta manhã na sede do jornal Diário da Região, em evento promovido pela Associação dos Jornais do Interior (Adjori-SP). Aécio disse que o resultado mostra que sua candidatura é a maneira mais segura de tirar o PT e criticou “contradições” de Marina. O tucano oscilou um ponto para cima em relação à pesquisa anterior, dentro da margem de erro.

Ao lado do governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB) e do ex-jogador Ronaldo, apoiador do partido, Aécio fez críticas ao governo petista, utilizando sobretudo as denúncias de corrupção na Petrobras e a delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, preso pela operação Lava Jato, da Polícia Federal. “Uma organização criminosa se instalou na empresa”, acusou. Ele também criticou o que chamou de uso da Petrobras como “instrumento de política econômica para controlar a inflação”, por retardar aumentos da gasolina.
Sobre privatizações, o candidato do PSDB disse que empresas como a Petrobras são estratégicas e classificou de “terrorismo do PT” informações de os tucanos tinham planos de passar a estatal para a iniciativa privada. “A Petrobras jamais esteve no radar de privatizações”, afirmou.
O presidenciável voltou a dizer que vai reduzir “pela metade” a quantidade de ministérios, mas a única pasta que citou como dispensável foi o Ministério da Pesca. Também propôs criar o Ministério da Infraestrutura e o “Superministério” da Agricultura. Outra proposta é a de desonerar de PIS e Cofins as empresas de saneamento básico.
Fator Previdenciário
Após ter se comprometido com o fim do fator previdenciário, Aécio Neves voltou atrás e disse apenas que pretende buscar maneiras de extingui-lo. A contradição fez com que o próprio site de campanha do candidato alterasse título de matéria que afirmava: “Aécio vai acabar com o fator previdenciário”.
Questionado pelo Visão Oeste sobre o assunto, Aécio manteve o discurso de que a questão depende de negociação. “Vamos encontrar uma forma para substituir o fator previdenciário por um outro mecanismo que não puna os aposentados. Faremos isso numa negociação com a Força Sindical e as demais centrais sindicais que representam os aposentados”, disse.
Reforma política
Aécio e Alckmin defenderam uma reforma política que reduza o número de partidos. Segundo Aécio, a proposta que enviaria ao Congresso “na primeira semana de mandato” incluiria a cláusula de desempenho, para restringir o fundo partidário e tempo de TV e rádio a partidos com representação no Congresso, além do mandato de cinco anos e fim da reeleição e o voto distrital misto.
Alckmin foi instado a responder sobre o assunto devido ao apoio que recebeu do ex-prefeito de Osasco, Francisco Rossi, à sua reeleição. Rossi é filiado ao PR, partido que está no arco de alianças do candidato Alexandre Padilha (PT). “O Brasil tem 32 partidos, por isso tenho defendido a reforma política”, disse Alckmin.

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