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Chegou a hora!

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Foto: Alexandre Loureiro/VIPCOMM
Foto: Alexandre Loureiro/VIPCOMM

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Chegou a hora! Na tarde desta quinta-feira, a seleção brasileira inicia sua luta pelo Hexa contra a Croácia, na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão.
Com Neymar como grande destaque, o Brasil chega para o Mundial quase sem contestações por parte da torcida ou da crítica esportiva. O técnico Felipão e o coordenador, Carlos Alberto Parreira, montaram uma equipe competitiva, faturaram com facilidade a Copa das Confederações fazendo 3 a 0 sobre a Espanha – campeã da Copa de 2010 – e conseguiram por fim às críticas da era Mano Menezes.
Felipão e Parreira, aliás, comandaram a seleção brasileira em seus últimos títulos mundiais: Scolari, em 2002, e Parreira, em 1994.

Entre os destaques do time, a zaga formada por David Luiz e Thiago Silva, dois dos melhores zagueiros do mundo, o lateral esquerdo Marcelo, em ótima fase, e o ataque, com a força de Hulk, o oportunismo de Fred e o grande talento de Neymar.

Por outro lado, tentam superar a desconfiança o goleiro Júlio César, vilão da eliminação da Copa de 2010, que atua no fraco futebol canadense, o lateral direito Daniel Alves, que o Barcelona tenta negociar, e os meio campistas. Paulinho ainda não conseguiu se firmar no futebol europeu, Oscar vem de atuações ruins, é cada vez mais contestado e pode dar lugar a William.

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Paciência
Para a estreia, a seleção espera uma torcida mais paciente do que a que vaiou o time ainda no primeiro tempo no amistoso contra a Sérvia, no qual o Brasil conquistou uma vitória magra, por 1 a 0.
“[A torcida tem que] Ter um pouco de paciência na estreia. É um jogo difícil, tem a ansiedade que faz com que você erre mais que o normal”, disse Thiago Silva.

 

5x Brasil

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1958
Na sexta edição do Mundial, disputada na Suécia, um jovem de 17 anos conhecido como Pelé desponta para seu reinado no futebol e comanda a seleção brasileira na conquista de sua primeira Copa do Mundo.
Ao lado de Pelé estavam alguns dos principais jogadores de todos os tempos, como o goleiro Gilmar, o zagueiro Bellini, os laterais Djalma Santos e Nilton Santos, na direita e na esquerda, respectivamente, além de, no ataque, Zagallo. Na final, Brasil 5 x 2 Suécia.

1962
A base da equipe de 1958 é mantida. Com a contusão de Pelé logo na segunda partida da primeira fase, quem comanda o escrete canarinho no Mundial disputado no Chile é Garrincha. A estrela solitária encanta o público com seus dribles desconcertantes e leva os jornais locais a questionarem: “De que planeta veio Garrincha?”. Na final, Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia.

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1970
Considerada por muitos a melhor seleção da história, a seleção de 1970 novamente teve Pelé como protagonista, em sua última Copa, ao lado de craques como Tostão, Rivellino, Gerson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres. No Mundial disputado no México, o tricampeonato veio com uma goleada por 4 x 1 sobre a Itália.
No cenário político, o país enfrentava o período mais repressivo da ditadura militar, que usou a torcida pela seleção como instrumento de propaganda para ganhar apoio popular.

1994
A seleção brasileira conquista o Mundo novamente após 24 anos. No time comandado por Carlos Alberto Parreira nos Estados Unidos, destaques para o oportunismo e malandragem do baixinho Romário e a raça de Dunga, o capitão. A vítima na final novamente foi a Itália, com uma vitória nos pênaltis, após um empate sem gols.

2002
Após o nebuloso episódio da final de 1998 (leia abaixo), o Fenômeno Ronaldo e seu cabelo “Cascão” comandam o Brasil rumo ao penta, na Copa disputada em dois países, Coréia do Sul e Japão. O título veio com uma vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha na decisão.

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MAIORES DECEPÇÕES

1950
Na primeira Copa do Mundo em casa, a seleção brasileira foi surpreendida pelo Uruguai, que venceu a decisão por 2 a 1 diante da incredulidade das quase 200 mil pessoas que lotaram o Maracanã.

1982
No Mundial da Espanha, favorita ao título, a equipe comandada pelo mestre Telê Santana, que reuniu nomes como Zico, Sócrates, Toninho Cerezo, Falcão, Zico e Serginho Chulapa, caiu na segunda fase diante da Itália, que venceu por 3 a 2 com os três gols marcados por Paolo Rossi. Os italianos acabaram campeões da competição.

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1998
Atritos entre os jogadores nos bastidores e uma convulsão de Ronaldo horas antes da partida precederam uma vexatória derrota por 3 a 0 para a dona da casa, a França de Zidane, na final.

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