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Cid Gomes diz que pediu demissão para não constranger a base aliada

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Agora ex-ministro declarou que há "oportunistas" na base aliada do governo / Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O agora ex-ministro da Educação, Cid Gomes, disse que pediu demissão em “caráter irrevogável” à presidenta Dilma Rousseff porque não queria criar constrangimento à base aliada do governo.

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Agora ex-ministro declarou que há "oportunistas" na base aliada do governo / Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Agora ex-ministro declarou que há “oportunistas” na base aliada do governo / Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“A minha declaração e mais do que ela, a forma como eu coloquei minha posição na Câmara cria dificuldades para a base do governo e portanto não quis criar nenhum constrangimento. Pedi demissão em caráter irrevogável, agradecendo a ela [Dilma]”, afirmou em entrevista.

Cid apresentou ao pedido da demissão à Dilma em uma rápida reunião do Palácio do Planalto. Ele encontrou a presidenta após sair da Câmara dos Deputados, onde esteve hoje para responder aos questionamentos dos deputados sobre uma declaração feita por ele de que há, no Congresso Nacional, “400 ou 300 achacadores”. 

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Cid disse que a declaração é uma opinião pessoal e que a mantém. “A situação em que eu me encontrei, sendo convocado pela Câmara para questionar a especulação que eu tinha feito em reservado, eu não podia agir diferente senão confirmar aquilo que disse, que penso pessoalmente”, declarou Cid, ao sair do palácio.

O PMDB, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que bateu boca com Cid Gomes durante a sessão, ameaçou deixar a base aliada do governo se o ministro não fosse demitido.

Com Agência Brasil

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