Início Esportes Fala, Zé Corneta: O dilema do tiki-taka

Fala, Zé Corneta: O dilema do tiki-taka

0
Fernando Augusto

É galera, não foi dessa vez. Tava todo animado, gritei muito pelo Osasco Audax no estádio do Rochdale na noite desta quinta, 4, mas não teve como segurar o Corinthians. Fica pra próxima!

publicidade
Professor Diniz vai mudar o jeito de jogar do Audax? / Fernando Augusto
Professor Diniz vai mudar o jeito de jogar do Audax? / Fernando Augusto

A postura do Audax neste jogo me deixou com uma pulga atrás da orelha. Vale insistir no nosso característico tiki-taka ou será que ele não já não está manjado e é hora de ser mais “arroz com feijão”?

Nesta quinta o Tite adiantou a marcação, para pressionar nossa “refinada” saída de bola à base de muito toque e passamos sérios apuros no primeiro tempo. É duro admitir, mas 1 x 0 para o Corinthians foi pouco.

publicidade

No ano passado, contra o São Paulo, o então técnico do Tricolor, Muricy Ramalho, fez o mesmo, pressionou nossa saída de bola, e sofremos uma goleada por 4 x 0, no Morumbi.

Que nosso grande técnico Fernando Diniz não me leve a mal. Sou um defensor das inovações, da ousadia, das novidades. Mas será que não tem hora que é mais ideal fazer o simples? “Fechar a casinha” e tentar a sorte numa sobra lá na frente?

O Guardiola fez história com o tiki-taka, o jogo bonito, no Barcelona. Lá ele “só” tinha uma verdadeira seleção do mundo liderada por um tal de Messi. Com todo respeito aos nossos atletas, mas… vamos com calma.

publicidade

Além da derrota, outra decepção da noite desta quinta foi o baixo público: apenas 6.399 pagantes compareceram ao Rochdale. A explicação para isso pode estar no preço caro do ingresso. Pô diretoria, 100 reais dói demais no bolso do peão! Contra o Palmeiras, em março, cresçam menos o olho no preço desses ingressos para vocês verem se o Rochdale não enche!