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Sessão da Câmara termina com pancadaria

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Em protesto, durante sessão, servidores em greve viram as costas para o plenário da Câmara / Foto: Higor Agoston
Em protesto, durante sessão, servidores em greve viram as costas para o plenário da Câmara / Foto: Higor Agoston

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Na terça-feira, 14, a sessão ordinária da Câmara Municipal de Santana de Parnaíba terminou com tumulto. O plenário estava lotado, com um protesto de servidores municipais que estão em greve. Guardas municipais, vigias e agentes de trânsito reivindicavam melhoria salarial e de condições de trabalho.
A confusão começou depois da apresentação das proposituras do dia, quando teve início a Tribuna Livre, espaço onde tanto vereadores quando munícipes podem se manifestar sobre os temas da cidade. Quase todos os vereadores estavam inscritos para falar.

Vereadores e grevistas discutem no Legislativo

O vereador Ângelo (PROS) manifestou seu apoio às reivindicações dos servidores públicos, em greve desde o dia 1º de abril. Já Agnaldo Moreno (DEM) criticou fortemente o que chamou de “ingovernabilidade da administração municipal e falta de comando do Executivo”. O vereador Régis Salles (PMDB) falou sobre supostas promessas não cumpridas pelo prefeito Elvis Cezar (PSDB).
O vereador Amâncio Neto (PSDB) foi o primeiro a se manifestar em defesa do prefeito e recebeu vaias do público. Boa parte da plateia do plenário se virou de costas para o orador. O mesmo aconteceu quando o vereador Marcos O Tonho (PSDB), também da base aliada do governo, se posicionou contrário à greve dos funcionários. Segundo ele, o prefeito tem feito investimentos na Guarda Municipal, com substituição da frota de carros e firmado convênios com o governo do estado para a segurança pública. Ainda na tribuna, Marcos O Tonho passou a atacar integrantes da comissão de greve, o que provocou reação do público e um bate-boca.

Na sequência da sessão, quando o presidente da Câmara, Ronaldo Santos (PSB), iniciava a leitura da Ordem do Dia, o vereador Marcos O Tonho discutiu novamente com os grevistas, e o vereador chegou a dar voz de prisão a uma pessoa da plateia. O presidente encerrou a sessão, mas, já no hall da Câmara, o vereador Marcos O Tonho voltou a discutir e houve luta corporal, apartada por seguranças e funcionários do Legislativo.

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