Início Almanaque Casamento Comunitário de Osasco ganha novo formato e acontece em julho

Casamento Comunitário de Osasco ganha novo formato e acontece em julho

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casamento comunitário de osasco (1)
Foto: Ivan Cruz

A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina e adiou planos de milhares de brasileiros. Em Osasco, a realização do sonho da união matrimonial continua garantida, com uma série de adaptações, em mais uma edição do Casamento Comunitário.

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O evento será realizado no dia 15 de julho, das 14h às 17, na sala Luiz Claudino (antiga Sala Osasco), no Paço Municipal. Ao todo, 51 casais participarão de ato simbólico de entrega de presentes. Assim como na edição anterior, este ano não haverá cerimônia com a presença de familiares e convidados dos noivos. Para manter os protocolos de distanciamento social, a entrega dos brindes de casamento acontecerá com intervalos de dez em dez casais para evitar aglomerações.

Os casais que participarão do Casamento Comunitário já consagraram a união civil em cartório este ano (as despesas são pagas pela Prefeitura). Alguns deles já contam as horas para julho chegar e com ele o ato simbólico do Casamento Comunitário, que já se tornou um marco na cidade.

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É o caso da cozinheira Audrey Moreira Maurício Amado, 44, e do condutor Alex Maurício Amado, 51, que vivem juntos há 17 anos, e oficializaram a união em cartório no dia 12 de março deste ano. Eles moram na Vila São José, zona Norte da cidade, e têm uma filha, de 8 anos. Ambos já tinham filhos de relacionamentos anteriores. Todos já são maiores e não moram mais com os pais.

Audrey Moreira diz que a oficialização do casamento só não ocorreu em anos anteriores por questões financeiras. “A vida nem sempre foi fácil, aí nasceu nossa filha e as prioridades passaram a ser outras. Agora estamos felizes por realizar esse sonho. Essa ação da Prefeitura é um gesto muito generoso. Ajuda muitas famílias que não têm condições de arcar com os custos”, afirmou.

Além do casamento, Audrey celebra uma outra vitória nesses tempos de pandemia, o fato de o marido tem encontrado emprego como condutor funerário. Eles tinham um bar pequeno e vendiam refeições no almoço, mas tiveram de fechar as portas.

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“Veio a pandemia e tivemos de fechar, porque não deu para continuar pagando o aluguel do estabelecimento e outras despesas. Tive de me reinventar e passei a fazer bolos e salgados para vender sob encomenda. É o que tem ajudado a sustentar a casa desde o ano passado. Agora meu marido arrumou emprego e estamos retomando nossas vidas, graças a Deus”, finalizou.

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