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Opinião: Centrais querem ter influência no BRICS

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Miguel Torres, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM)

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

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A Força Sindical e as demais centrais reivindicam a inclusão de representantes dos trabalhadores na cúpula dos BRICS, bloco formado pelos governos do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Vamos criar um conselho sindical para participar como protagonistas nos debates políticos, econômicos e sociais no bloco.

Para nós, é importante fortalecer a atuação sindical, avançar nos direitos trabalhistas e também na conquista de medidas que promovam o bem-estar dos trabalhadores. O mundo enfrenta hoje uma de suas maiores crises econômico-financeiras, com reflexos negativos sobre a vida dos povos. Aumentaram a desigualdade social, a miséria, o trabalho infantil, o trabalho análogo à condição de escravo e o desemprego.

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Precisamos lutar por um crescimento econômico sustentável, que promova o trabalho decente com inclusão social. Defendemos ainda o diálogo social e a ação sindical. Queremos que os governos dos países do bloco negociem estes temas com as centrais sindicais de seus países.

Os empresários acabam de entregar documento aos presidentes do Bloco sugerindo a derrubada de barreiras ao comércio. Também queremos entregar a nossa pauta de reivindicação para debater com os governos o tipo de
desenvolvimento que interessa aos trabalhadores dos cinco países do BRICS.

É importante fortalecer a atuação sindical, avançar nos direitos trabalhistas e também na conquista de medidas que
promovam o bem-estar dos trabalhadores. No Brasil, o movimento sindical tem demonstrado grande empenho
na conquista de aumentos reais de salários, mesmo em períodos de crise econômica. Vamos também promover
ação conjunta no BRICS e definirmos propostas que levem em conta as disparidades entre os países.

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