Início Política Com crise, Alckmin anuncia obra na região

Com crise, Alckmin anuncia obra na região

0
Após minimizar problema, governador admitiu esta semana risco de racionamento / Foto: Vagner Campos

Após minimizar problema, governador admitiu esta semana risco de racionamento / Foto: Vagner Campos
Após minimizar problema, governador admitiu esta semana risco de racionamento / Foto: Vagner Campos

publicidade

Em meio à crise no sistema Cantareira, que abastece grande parte da Região Metropolitana, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi a Vargem Grande Paulista nesta quinta-feira, 10, e anunciou o início das obras do Sistema Produtor de Água São Lourenço. Segundo o governo, a obra vai ampliar a capacidade de abastecimento em 4,7 mil litros por segundo. Serão beneficiadas 1,5 milhão de pessoas, em Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista.

Sistema deve beneficiar sete cidades

“Ele (sistema São Lourenço) vai ajudar toda a metrópole porque alivia o Cantareira”, destacou Alckmin, ao anunciar o investimento. A construção será feita por meio de uma parceria público-privada, com investimento de R$ 2,21 bilhões.
A presidente da Sabesp, Dilma Pena, disse que as projeções da empresa apontam segurança no abastecimento de água, sem necessidade de rodízio, até o final do ano, “considerando o pior cenário de chuvas e a utilização da reserva técnica” da água das represas do sistema Cantareira.

A presidente da Sabesp, no entanto, disse que as medidas de estímulo à economia do consumo devem ser complementadas com outras ações, como a transferência de água do Alto Tietê e do Guarapiranga para o Cantareira.
Dilma Pena informou ainda que a água do volume morto – a reserva técnica – estará disponível para ser usada a partir de maio, recurso que será adotado pela companhia. O volume morto é a água que está abaixo do nível de captação da represa e que, por isso, precisa de uma expansão da estrutura de bombas para ser captado.

publicidade

Cantareira
A dirigente também assegurou que o sistema Cantareira continua se recompondo e que, por isso, o baixo nível do armazenamento atual (12,5%) não é um indicador de que o reservatório vá secar. “Ele continua tendo vazão afluente (água que entra nos reservatórios) e continua se recompondo. A natureza não para”, explicou. Segundo o governo estadual, a situação de falta de chuvas em São Paulo é a pior dos últimos 80 anos. (Com Agência Brasil)

publicidade

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Artigo anteriorSecretarias apontam metas para 2016
Próximo artigoVisão na Rede