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Consórcio regional pode ajudar a resolver problemas

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*Valmir Prascidelli

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Participei, recentemente, da “2a Conferência Nacional sobre Áreas Contaminadas”, em Carapicuíba, quando debatemos assuntos importantes para a região, como a contaminação de áreas urbanas. Defendo a necessidade da mobilização da sociedade, bem como a efetiva ação do poder público nas várias esferas para conter a degradação e contaminação das áreas urbanas, como foi o caso da Lagoa de Carapicuíba.

No Brasil existem cerca de 20 mil áreas contaminadas, atingindo aproximadamente cinco milhões de pessoas. Mais do que nunca é necessário elaborar medidas que ofereçam menos danos ao meio ambiente e às pessoas. Precisamos nos atentar em relação a temas como a escassez da água, poluição de nossos rios e as várias formas de contaminação, atingindo um número cada vez maior de pessoas e trazendo graves danos ambientais.

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O prefeito Jorge Lapas tem como uma das prioridades abrir diálogo com as demais cidades no sentido de buscar caminhos para soluções de questões comuns. Tenho contribuído nesse debate, pois acredito que a criação de um consórcio regional seja um passo importante para discutir alternativas para problemas que os municípios isoladamente não conseguem resolver como: mobilidade urbana, escoamento de resíduos sólidos, a prestação de serviços de concessionárias como a Sabesp, além de ações comuns na área da saúde, principalmente no que diz respeito à média e alta complexidade, dentre outros.

Devemos pensar de forma conjunta. É necessário adotar políticas alternativas e, se for o caso, cobrar do governo do Estado ações para que a região tenha condições de diminuir o impacto ambiental e resolver os demais problemas comuns.

Valmir Prascidelli é vice-prefeito de Osasco

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