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Depois do sumiço das armas, Exército nomeia novo diretor para Arsenal de Guerra em Barueri

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Arsenal
Tenente-Coronel Rivelino Barata Batista/Tenente-coronel Mário Victor Vargas Junior (Reprodução/Exército brasileiro)

O tenente-coronel Mário Victor Vargas Junior é o novo diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri. A nomeação foi publicada nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial da União.

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A exoneração do responsável anterior, tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, foi anunciada em coletiva de imprensa na quinta-feira (19), pelo general de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado Maior do Comando Militar do Sudeste. Batista não será expulso da Força. A decisão foi tomada após o sumiço de 21 armas do arsenal.

“Todos os processos do Arsenal estão sendo revisados para verificar onde ocorreu o erro. E, como nós falamos, esses militares que falharam nessa conferência serão responsabilizados”, disse Gama na entrevista. Ele confirmou que pode haver militares envolvidos no furto dos armamentos e que “dezenas” deles receberam o formulário de apuração disciplinar e estão em prazo para apresentar suas defesas.

Investigações

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A ausência do armamento foi notada no dia 10 de outubro durante uma inspeção. A ocorrência fez com que o Comando Militar do Sudeste determinasse o aquartelamento dos militares da unidade e uma investigação foi aberta para apurar os fatos.

Há, no momento, cerca de 160 militares aquartelados (impedidos de sair do local) no Arsenal de Guerra.

A integridade do local onde estavam as armas foi conferida em 6 de setembro e somente no dia 10 de outubro o furto foi descoberto. De acordo com Gama, os militares envolvidos serão expulsos da Força, no caso dos temporários, e os de carreira serão encaminhados a um conselho de sanções.

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“A linha de investigação mais provável é a de que as armas foram desviadas mediante furto com participação de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo, embora nenhuma hipótese tenha sido descartada até o presente momento. Há possibilidade de o extravio ter ocorrido no lapso temporal de 5 a 8 de setembro”, disse o general Maurício.

Os responsáveis responderão ainda na esfera criminal da Justiça Militar.

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