Início Política Em Cotia, Aécio Neves critica propaganda do PT na televisão

Em Cotia, Aécio Neves critica propaganda do PT na televisão

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O prefeito de Cotia, Carlão Camargo (à esquerda) e o senador Aécio Neves dia 16 / Foto: George Gianni

O prefeito de Cotia, Carlão Camargo (à esquerda) e o senador Aécio Neves dia 16 / Foto: George Gianni
O prefeito de Cotia, Carlão Camargo (à esquerda) e o senador Aécio Neves dia 16 / Foto: George Gianni

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Fernando Augusto

Encontro do PSDB em Cotia na sexta-feira, 16, reuniu centenas de pessoas no Centro Cultural Wurth e líderes do partido, entre eles o pré-candidato à Presidência, senador Aécio Neves. A novidade ficou por conta da presença do ex-governador José Serra, que vinha sendo cotado para ser vice na chapa.

Apesar de rasgar elogios ao correligionário, considerado por muitos um desafeto do senador mineiro, Aécio não quis falar sobre a formação da chapa para a eleição de outubro.

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Limitou-se a dizer que “José Serra é um dos quadros mais qualificados da vida pública brasileira. Serra terá, seja na campanha, seja numa futura administração, espaço de destaque”.

A caravana de Aécio também tinha o senador paulista Aloysio Nunes Ferreira, os deputados estaduais Bruno Covas e João Caramez, a deputada federal Bruna Furlan e outros caciques tucanos, como Alberto Goldman e José Aníbal. Todos foram recebidos pelo prefeito de Cotia, Carlão Camargo, também do PSDB.

José Serra participa do evento, mas nega vice pelo Twitter

O encontro foi marcado por ataques ao governo. Integrantes do partido Solidariedade, presidido pelo deputado federal Paulinho da Força, traziam faixas de “Fora Dilma”. À imprensa, Aécio Neves ressaltou a importância de vencer no estado de São Paulo.

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“Se nós tivermos um resultado positivo em São Paulo é muito grande a chance que temos de iniciar um novo ciclo no Brasil, onde o crescimento volte a ser um crescimento sólido, onde a inflação volte a ser controlada”, afirmou.

O senador também comentou as recentes propagandas do Partido dos Trabalhadores na televisão, que estimulam uma comparação entre a situação do país na época dos governos FHC e Lula/Dilma.

“É muito triste, ao final de um ciclo de 12 anos como esse do PT, eles terem a oferecer à população brasileira a desesperança, o medo, como assistimos nas últimas propagandas. Na verdade o que tiro dessa propaganda é que quem está com medo é o PT de perder as próximas eleições”.

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Vice
O próprio José Serra tratou de dar fim nas especulações de que poderia vir a ser o vice de Aécio Neves na disputa presidencial.

Na segunda-feira, 19, em sua conta no Twitter, afirmou: “Nunca fui pré-candidato a vice. Também inexistem ‘interlocutores’ atuando em meu nome. Serei candidato a um cargo no Legislativo Federal – Câmara ou Senado. E só!”, escreveu o ex-governador.

Para Laurita Vaz, propaganda fere a Lei dos Partidos Políticos / Foto: Roberto Jayme/ASICS/TSE
Para Laurita Vaz, propaganda fere a Lei dos Partidos Políticos / Foto: Roberto Jayme/ASICS/TSE

PSDB pede e ministra do TSE suspende a inserção petista

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Na quarta-feira, 21, a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Laurita Vaz determinou a suspensão da propaganda do PT na televisão que ficou conhecida como “fantasmas do passado” e estimula a comparação entre os períodos de governo FHC e Lula/Dilma.

O PSDB afirma que a publicidade tem o propósito “de influir no pleito de 2014, objetivando beneficiar a manutenção do partido representado [PT] no Poder Executivo Federal”.

Segundo a legenda, o espaço teria sido usado para fazer “propaganda negativa dos opositores do governo”, quando na peça se referiram aos mesmos dizendo: “Não podemos deixar que os fantasmas do passado voltem”.

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Em sua decisão, a ministra disse que “mesmo que o teor da peça não imponha, como pretende o representante [PSDB], a conclusão de tratar-se de “propaganda eleitoral antecipada”, sinaliza, ainda que de forma dissimulada, para a continuidade do atual governo, com associação de imagens e ideias negativas ao passado, a incutir no espectador que isso ocorreria caso se desse ouvidos a falsas promessas”.

De acordo com Laurita, o ato fere as normas previstas na Lei dos Partidos Políticos.

A ministra deixa claro que a decisão de suspender a peça veiculada é valida até um novo pronunciamento da Corte Eleitoral.

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